Dois episódios recentes servem para mostrar, mais uma vez, que o verdadeiro temor que as pessoas têm em relação às redes sociais é porque elas ajudam a desmistificar a negação da realidade
A cada novo dia, a cada novo episódio, fica mais clara a
importância das redes sociais como fontes de informação e também são revelados
os motivos pelos quais os políticos, os batedores de carteira em geral e a
mídia tradicional sentem tanta necessidade de criar mordaças e mecanismos de
controle das mesmas. Me refiro especificamente a episódios que ocorreram no
domingo e na segunda. Não fosse pela imediata reação das redes sociais e o
discurso de que os patriotas em vários estados tinham sido confrontados nas
ruas por grupos pró-democracia estaria consolidado, principalmente pela forma
distorcida e canalha como as redes Globo e CNN apresentaram os episódios e
descreveram seus integrantes.
Graças às redes sociais, o discurso dos heróis da
democracia contra os perigosos cidadãos que ousam sair às ruas em defesa de um
projeto de país, foi desmascarado e mostrou-se a vinculação entre os diversos
ativistas do Antifas com grupos de torcidas organizadas, de facções criminosas
e lideranças políticas do campo de esquerda.
Desmentida pelas redes sociais, a mídia viu-se obrigada a
rever seu apoio, mas sem se retratar e sem se mostrar preocupada em
restabelecer a verdade.
No entanto, nada como uma noite depois da outra…
E tivemos a selvageria de uma noite de terror e de
destruição em Curitiba e novamente as redes de TV nada disseram, nada falaram.
A depredação de prédios públicos, o vandalismo com placas de trânsito e o ato
canalha de queimarem a própria bandeira nacional, nada disso mereceu destaque
nos noticiários das redes de TV – e foi, outra vez, graças às redes sociais que
a sociedade ficou sabendo de tudo, que os brasileiros de todos os cantos e
recantos tiveram a exata dimensão de quem são e o que fazem aqueles que
cinicamente a mídia tentou vender como símbolos da democracia e que foram
saudados neste sentido por figuras como Álvaro Dias e o ex-ministro Moro.
Ao menos os dois tiveram o cuidado de dizer que não concordavam com a violência, ainda que não tenham tido a dignidade de reconhecer que estavam errados.
Não fossem as redes sociais e estaríamos diante de duas
situações muito claras: o endeusamento de criminosos por aquilo que aconteceu
no domingo e o desconhecimento do Brasil e dos brasileiros da destruição e do
pavor que vândalos disseminaram na noite fria da sempre bela Curitiba.
Os brasileiros ficaram sabendo de tudo que aconteceu
exatamente pelas redes sociais e assim fica mais fácil entender as verdadeiras
justificativas que movem os obscurantistas na cruzada de censurar a voz da
sociedade que, repito, estava cansada de tantos roubos e está farta de tanta
manipulação…
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