Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Demorou, mas os fascistas apareceram. Para felicidade da mídia

por | 01/06/2020 | 0 Comentários

O mais perverso, mas ao mesmo tempo revelador, foi a forma como a mídia saudou os fascistas ligados às torcidas organizadas e comandadas pelo narcotráfico

No domingo que marcou mais uma vez a volta dos brasileiros
às ruas em defesa da democracia e dos valores que são fundamentais para o povo
brasileiro, eis que estreou em nível nacional depois de ter feito aparição no
Rio Grade do Sul um grupo de fascistas que unem fanatismo e truculência.
Vestidos de preto – a cor predileta dos fascistas italianos de Mussolini –
integrantes de torcidas organizadas do Corinthians e do Palmeiras, sabidamente
aquelas com maiores vinculações com facções criminosas e com o narcotráfico –
partiram para agressões, vandalismos e destruição.

Nada é por acaso quando se trata de ações de grupos que
começam a repetir aqui o modus operandi
que foi e continua sendo largamente utilizado no Chile, onde saquearam e
depredaram igrejas históricas, profanando imagens sacras e atacando empresas.
Mas não apenas no Chile.

O uso da torcida organizada do Corinthians escancara o DNA
que há por trás deste grupo, uma vez que o time paulista é presidido por um
petista, tem como seu torcedor mais ilustre um ex-presidente da República
condenado por desvio de recursos públicos em larga escala. Quem acompanha um
pouco o noticiário sobre o submundo das torcidas organizadas sabe bem que são
grupos que atuam achacando dirigentes e negociando com traficantes, levando em
conta algumas facilidades que possuem no acesso a estádios e eventos com grande
aglomeração. No caso, ainda, do Corinthians cabe destacar que o clube ganhou um
estádio, não paga as parcelas e sonha coma volta dos aliados ao poder para não
precisar pagar.

Assim, da união entre as estratégias de Zé Dirceu, dos mais
de 30 mil criminosos que foram soltos, das vinculações das torcidas com o crime
organizado e com o dinheiro do narcotráfico e de George Soros formou-se uma falange
que ganhou salvo conduto para atacar, agredir e destruir. E causa ainda maior
perplexidade o fato de que tais grupos contam com a simpatia da mídia, que
acredita enfim ter encontrado um antídoto para conter a mobilização da
sociedade.

É interessante também notar que a ação destes “camisas
pretas” se dá no momento no qual a vida nacional rompe os isolamentos para
voltar à vida, ao trabalho. Ou seja: os grupos fascistas ligados às esquerdas
tiveram todo o período de isolamento para se organizarem, para se estruturarem.

E causa perplexidade a forma cínica como a mídia tratou o
assunto. Para a imprensa canalha, as tias do zap são uma ameaça à democracia,
mas os criminosos do narcotráfico que agridem, que jogam bombas e que destroem,
estes são sinônimos de democracia.

Ao menos para mim fica cada vez mais claro que a esquerda
quer, de modo leviano e irresponsável, jogar o Brasil em uma guerra civil –
contando para isto com a retaguarda e o arsenal bélico do crime organizado e do
tráfico, a conivência da classe política, o beneplácito do judiciário e a leviana
e irresponsável cumplicidade da mídia.

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *