O que derruba a candidatura de Haddad e mina as chances do PT de continuar saqueando o Brasil não é a disseminação de notícias falsas, mas sim as notícias verdadeiras
Fica cada vez mais clara a estratégia que será usada pelo PT e suas siglas satélites: eles que antes diziam que Bolsonaro não respeitaria o resultado das urnas, agora usam isso de modo claro, escancarado e irresponsável. O PT e seus dirigentes nunca estiveram preocupados com as ações no whatsapp – até porque de falcatruas, ninguém os supera em ciência, conhecimento e práticas.
Talvez seja difícil para o PT e muitos petistas entenderem a crueldade do que acontece em nosso País: a derrocada de Haddad e os níveis de rejeição ao petismo não se dá pela disseminação de notícias falsas – que precisam ser coibidas e condenadas de modo veemente e permanente por todos – mas sim pela massificação de notícias verdadeiras. É a verdade que destrói o PT, não as fake news que por ventura são lançadas nas redes – até porque existe uma guerra de fake news de parte a parte e posso dizer isso porque acompanho vários grupos de ambos os lados.
Com o destempero de moleque de rua, Haddad vai perdendo a possibilidade de fixar seu nome como alternativa para o futuro daquilo que restar da esquerda, aquele quinhão da esquerda que o PT e seus métodos proto-fascistas ainda não destruíram, e se transforma em só mais um boneco de ventríloquo. Poderia aproveitar a campanha e se afastar de figuras enlameadas, como a Gleise Hoffman, o Lula, o Zé Dirceu, o Jacques Wagner e apresentar para o Brasil uma proposta para o futuro – não para a manutenção de um presente podre e corrupto que não foi criado pelo PT, mas que foi alçado a uma condição de política e prática de governo pelo partido.
Faltando uma semana para as eleições, Haddad e seus assessores, ou seria o contrário?, lujtam para criar um clima de enfrentamento que, se não tem o poder de mudar o resultado das eleições, possibilita que no dia 29 de outubro, o partido continue a questionar a legitimidade do pleito e tente criar, entre o que restou da militância petista, um clima de 3º turno. Pretendem repetir a estratégia de Aécio em 2014, quando de modo infantil e feito menino birrento, não aceitou o resultado com a vitória da dobradinha sinistra de Dilma e Michel Temer.
Chamar Bolsonaro de aberração pode ser interessante para uma discussão em mesa de bar, mas não condiz com a condição e a postura que se espera de alguém que se apresenta para ser postulante ao cargo de presidente. Claro que muitos dos comícios e eventos de campanha do Haddad têm menos gente do que alguns botecos, mas essa é outra discussão…
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