Partidos políticos e entidades estudantis estiveram reunidas ontem aqui em Brasília para ver o que conseguem salvar da mobilização por eles organizada para hoje e que foi feita para servir de contraponta às manifestações de domingo, 26
Desde ontem no final da tarde, a Une e a Ubes, os presidentes
do PT, PSB, PDT, PSol e PCdoB, além de representantes da Rede e do PCB,
avaliaram que os atos de hoje devem ser bem mixurucas. E reconheceram que a
razão é que, desta vez, a manifestação foi convocada pelo movimento estudantil.
Ou seja: sem os militantes profissionais – a turma da diária de R$ 30 e do pão
com mortadela – o fracasso já foi assumido.
Claro que caberá um papel relevante para a mídia, buscando o
melhor ângulo para uma foto, omitindo a turma consumindo bebida alcoólica y otras cositas más, mas é assim a
parceria que vem faz muito tempo entre manifestação pífia e manipulação e desinformação
como forma de esconder o que de fato aconteceu e revelar o que é
estrategicamente necessário.
Cabe aqui lembrar que tanto a Une quanto a Ubes são
entidades controladas pelo PCdoB e por agrupamentos e grupelhos de esquerda. O
presidente da Ubes tem 19 anos – ou seja: é militante profissional, com salário
e boa vida garantida pela estrutura milionária que as entidades formaram ao
longo das últimas décadas.
Mais macabra ainda é a situação da presidente da Une, que
nem é universitária. A figura estudou durante seis anos em uma universidade
pública, cursando pedagogia – e abandonou o curso sem concluí-lo. Entrou em
2009 na UNEB-Universidade do Estado da Bahia e abandonou a dura vida de
estudante de Pedagogia em 2015.
Se isso não é desperdício de recursos públicos, se isso não
é balbúrdia – por favor, vamos descobrir outro sentido para as palavras. Como
pode alguém que é política profissional e não universitária assumir a
presidência de uma lavanderia como a Une?
O que nem os partidos políticos do campo da esquerda, nem as
entidades que sobrevivem do verdadeiro cartel que são as chamadas “carteirinhas”
tiveram coragem de revelar é que elas foram vencidas pela cruzada de pais que
simplesmente dessa vez resolveram fazer seu direito de não permitir que
escolas, que sindicatos e que entidades transformasse seus filhos em inocentes
úteis a serviço de pessoas e grupos que gostam mesmo é de vadiar.
Você sabe o que é
mitar?
Ontem, no fim de tarde, as redes sociais foram invadidas por
duas fotos antológicas. Uma mulher usa uma camiseta com a frase Marielle
vive – ao lado das lulo-petistas Maria do Rosário e Gleisi Hofmann. E
as duas muito sorridentes…
O detalhe inusitado está no complemento da frase “enchendo
o saco”.
Tentei ver se havia risco de montagem, mas as pessoas consultadas reiteraram a veracidade das fotos. Falta ainda saber o nome da heroína que está com a camiseta. O nome das otárias, todos sabem.
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