Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Fez o “L”? Não adianta chorar sobre o leite derramado

por | 12/12/2022 | 0 Comentários

Por ódio e rancor, manipulados sistematicamente pela mídia, brasileiros votaram contra Bolsonaro – sem se darem conta de que a cegueira os impedia de ver tudo que Lula e os seus diziam que fariam. Agora que começam a fazer o que anunciaram, alguns começam a manifestar publicamente

Óbvio que o mandato de Bolsonaro enfrentou sobressaltos de toda ordem, a começar pela premissa básica de que ele não fazia parte do script do sistema. E desde o primeiro dia . Estão sendo quatro anos de um escrutínio impiedoso de quem blinda o crime e premia o ativismo. E tenhamos a certeza de que se houver os esperados novos outros quatro anos de mandato, o período será igualmente de lutas nas frentes internas e externas.

Escuto aqui e acolá vozes daqueles que votaram no eterno ladrão movidos por este sentimento de “todos, menos ele” e agora começam a manifestar o desconforto pelas medidas anunciadas, pelo retorno triunfal das falcatruas, dos roubos, da corrupção, do dinheiro para financiar ditaduras e saciar a gula sem fim de artistas sem fim.

Reitero, digo e enfatizo algo que tem servido como mantra: ninguém pode alegar engano ou então que foi ludibriado pelo candidato que foi tirado da cadeia pelo sistema para ser colocado na posição de mando. De qualquer modo. Com ou sem votos suficientes.

Os nomes sugeridos e indicados apontam para um quadro desalentador em termos de respeito às contas públicas, deixando claro que o mais importante é uma atuação de rapinagem, verdadeiramente buscando recuperar o tempo no qual ficaram longe dos cofres públicos.

O que fica claro é que este grupo que agora se apresenta como guloso por voltar a comandar os cofres públicos e, acima de tudo, pautado pela irresponsabilidade fiscal, pela ganância atrás de benefícios pessoais e de privilegiamento de grupos e aliados políticos (nacionais e internacionais).

Partidário convicto que sou da tese de que o descondenado não será alçado à condição de presidente (e isso não tem nenhuma relação com eleição, homologação e diplomação) costumo recomendar aos conhecidos que tendo votado no L agora se mostram arrependidos que assumam a responsabilidade do ato que foi, acima de tudo, de rancor não contra Bolsonaro, mas contra o Brasil.

Qualquer que seja a “saída”, na verdade teremos que pagar uma conta amarga e cruel. Temo que bem mais traumática do que as pessoas possam estar imaginando.

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