Depois do advento de Biden, meios que se fizeram na audiência com críticas sistemáticas a Trump perderam até 80% da audiência nos EUA. Esse cenário desolador é uma ameaça a mais para a trôpega Folha, que feito panfleto da esquerda, hoje serve apenas para disseminar fake news e calúnias
É uma situação no mínimo engraçada: quem garante os altos índices de audiência da Globo e de sites supostamente de notícias e marcadamente esquerdistas são os conservadores. No campo da esquerda, figuras como Amanda Klein nem são conhecidas ou consideradas e só existem porque conseguem atrair a ira dos patriotas, o mesmo para Noblat, considerado pelos próprios petistas como um velho oportunista sempre atrás de dinheiro. Sites como o Brasil 247, DCM, Fórum e outras porcarias existem para criar matérias que depois serão repercutidas pelos ingênuos “bolsonaristas”, ávidos em ocupar as redes sociais compartilhando links de matérias pelo título – sem o mínimo cuidado em ao menos observar a data da postagem ou do feito (e eu mesmo, a despeito de todos os cuidados, já fui induzido ao erro por confiar em alguém que sempre me passara informações fidedignas).
Em um hipotético, e para mim ainda improvável, governo de Lula, os que hoje acompanham o Jornal Nacional com o argumento de que assistem o desinformativo da TV Globo apenas para ver no que eles estão mentindo, perderão a razão de ser. Claro que voltarão a ter a benesse de milhares de assinaturas contratadas pelo governo, numa prática que fez com que nos governos anteriores da cleptocracia até a amante de vigia tivesse assinatura paga pela viúva.
Cabe lembrar que nos EUA, a CNN hoje é apenas uma vaga lembrança do que foi, com seus funcionários mais lembrados por escândalos sexuais do que por algo relacionado ao jornalismo, o mesmo valendo para lendas do jornalismo norte-americano como o New York Times – hoje um reles divulgador de releases a serviço do Partido Democrata.
Aqui no Brasil, onde a atividade dos grupos econômicos têm na opção jornalística apenas ferramenta para chantagem e extorsão financeira dos governos (e de empresários), a opção me parece simples: eles não precisam de leitores, mas apenas de números de “assinantes”, ainda que estes não revelem nada do mundo real. A falta de compromisso com a sociedade e o reducionismo na abordagem, optando por um conteúdo unidirecional e comprometido com uma única pauta política (destruição de valores), mostra claramente que sem os conservadores, eles perdem o sentido de viver e de existir.
Na contramão deste quadro, acredito que tenhamos – com Bolsonaro ou com o caos no poder a partir de janeiro de 2023 – um fortalecimento continuado de veículos que hoje já definiram um padrão de conteúdo (ainda que não “Conservador”, mas ao menos ético), e aqui falo de jornais como a Gazeta do Povo, de Curitiba, o ND+ de Florianópolis e o Jornal da Cidade Online (este claramente um repositório de notícias de Direita).
Seria importante que mais e novos veículos surgissem – mas como fazer isso sem apoio de empresários e com a sociedade por vezes cansada de ser vítima de espertalhões que vivem de click-bait e de caça ao PIX?
0 comentários