Criadas nos tempos de FHC, proliferaram nos governos petistas na esteira de tempos nos quais a corrupção foi institucionalizada
Por Alfredo Bessow
erdadeiros antros de corrupção, escancarados balcões de negócios entre agentes públicos e representantes de empresas e grupos privados, cabide de emprego com salários muito fora da realidade de mercado, prêmio para aliados como “conselheiros” com salários que podem passar de R$ 50 mil por mês, sem fiscalização de ninguém. Esse é o retrato mais fiele macabro das chamadas “agências reguladoras”, que se fingem de mortas para que ninguém perceba a maléfica, perversa e enojante vida que levam.
Quando ocupam as manchetes, é só para revelar facetas de escândalos e ações administrativas irresponsáveis, funcionando como espaço privilegiado para o lobby e o tráfico de influência.
Já li em algum lugar que o presidente Bolsonaro pretende criar uma agência centralizada, mas o mais importante é a transparência – não transmitindo as sessões, como hipocritamente algumas fazem. Mas transparência administrativa e essas agências sós e justificariam se entre seus conselheiros houvesse representantes dos consumidores.
Que alguém invente de encaminhar uma denúncia por péssimos serviços prestados e verá o descaso, o desprezo e o pouco caso que fazem com as demandas da sociedade.
Do jeito que estão estruturadas, elas só servem para barganhas e negociatas.
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