Incapaz de entender os ciclos históricos e a dinâmica da vida, a esquerda opta pela radicalização e pela violência como tentativas de impedir o advento de um pensamento libertador que fatalmente levará o povo da sinistra para a lata de lixo da história. As dores do parto são inevitáveis
Quem observa a cena política mundial se dá conta de que há uma movimentação da sociedade que preocupa a classe política dirigente, formada depois da II Guerra Mundial e que tem como base o equilíbrio entre um grupo que apresentava como de centro e outro assumidamente de esquerda. Olavo de Carvalho sentenciou como sendo o teatro de tesouras – e ninguém conseguiu negar ou contestar essa realidade. No Brasil tivemos PSDB versus PT e agora sabemos que ambos eram e são absolutamente a mesma coisa – partes de uma engrenagem do faz de conta, verdadeiro circo de horrores onde a convivência política sempre era garantida por uma aparente troca de comando entre uma oposição de mentira e um poder verdadeiro. Basta lembrar que o aparelhamento do Estado pela esquerda avançou desde a chamada Nova República. Tanto o aparelhamento como a destruição de instituições, basta lembrar o episódio da Operação Lanus realizada pela Polícia Federal em abril de 2002 contra a candidata Roseana Sarney a mando de José Serra. Roseana tinha 24% das intenções de voto e estava em segundo lugar.
O mesmo simulacro político tivemos em outros países mundo afora, numa estratégia com seus mecanismos de negação e de destruição de quem não estivesse conforme as normas do circo. A instituição do chamado firewall ainda serve para impedir que a vontade popular através do voto seja suficiente para alguém chegar ao poder. Mas nem o firewall consegue impedir que o povo faça com que os dirigentes passem a escutar os recados das urnas. O velho sistema está caindo aos pedaços e se mantém aos trancos e barrancos graças ao malfadado parlamentarismo – quer ele monárquico ou nos vários modelos de presidencialismo.
E a esquerda mundial incapaz de aceitar a vontade popular e o anseio do povo por liberdade, por respeito à sua fé, pelo direito de produzir e prosperar, o que faz? Em lugar de proceder a uma leitura da realidade e mudança de rumo em busca do equilíbrio, ela faz a opção pela radicalização. E assim abandona as pautas em defesa da classe trabalhadora e parte para se transformar em reduto de defensores de supostos ideais identitários como forma de acelerar o processo de destruição social. E isso será cada vez mais intenso e cada vez mais irracional, porque a sinistra está acuada em nível mundial. Reduzida a uma massa de ignorantes que seguem bandeiras que nem sabem quais são e a estereotipar os adversários com epitetos depreciativos cujo sentido são incapazes de explicar, os esquerdistas sabendo-se derrotados tornam-se cada vez mais violentos e virulentos.
Observar o flagelo da destruição da esquerda é importante, porque sempre em seus estertores estes grupos tornam-se mais violentos. Os passos finais rumo a lata de lixo da história costumam ser os mais vis, degradantes e violentos. E a insanidade será a marca que a esquerda deixará, destes que já agora nada mais são do que um amontoado de frustrados, impotentes e desesperados vagando pelas ruas em hordas de insanos, imbecilizados pelo ódio e incapazes de conviver em sociedade.
Hah, o velho circo da política continua girando! Esquerda e direita, PSDB e PT, na verdade são só atores de uma peça chata há muito tempo. Quem diria que o firewall nem sempre funciona, né? Mas aí está, o povo ainda consegue dar um recado. E a esquerda, ah, a esquerda… sempre achando que precisa de mais radicalismo para destruir socialmente (e talvez, só talvez, se auto-destruir um pouco mais?). Acho que a melhor resposta à insanidade é um bom sorriso e esperar que a lata de lixo da história chegue. A menos que… quem sabe, eles começam a inventar novos ideais identitários para salvar o dia? Quem sabe na próxima!màn hình đếm ngược thời gian