Nada causa mais incômodo aos governos proto-comunistas que se baseiam no obscurantismo e na disseminação do medo como ferramenta de controle social do que a liberdade de pensamento – porque com as redes sociais, romperam-se os controles e a propagação da emissão de conteúdo está descentralizada
Criada em 1975 no contexto da verdadeira guerra aos terroristas, a Operação Condor envolveu ação conjunta de militares da Argentina, Argentina, Bolivia, Brasil,. Chile, Paraguay, Uruguay, Ecuador e Perú – países que enfrentavam guerrilheiros treinados em Cuba e doutrinados politicamente para a implantação de governos comunistas sob o mantra de submetê-los a uma ditadura do proletariado. Não estou aqui defendendo ações de tortura, mas a verdade é que não eram anjinhos contra malvados. O que estava em jogo naquele momento era a defesa da democracia e da liberdade, até porque havia uma intensa articulação entre os grupos que atuavam na América do Sul.
Derrotados militarmente, os comunistas se reorganizaram e resolveram implodir o conceito de democracia solapando os seus pilares. Sempre tenho dito: os esquerdistas usam a liberdade para destruí-la, fazendo isso em todos os campos: tomaram a Igreja Católica através da Teologia da Libertação, criaram uma cúpula artificial, sob o guarda-chuvas da CNBB-Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, como se esta falasse em nome de todos os católicos. Nesta nova etapa da implantação do modelo socialista através da infiltração em estruturas como OAB-Ordem dos Advogados do Brasil. A subjugação de tais entidades acabou por transformá-las em aparelhos.
Hoje, os governos de esquerda utilizam, em nível mundial, uma estratégia ainda mais perversa daquela aplicada pela Operação Condor: a perseguição transnacional e além fronteiras não contra grupos de guerrilheiros, mas contra dissidentes que conseguem fugir das garras de regimes ditatoriais. O exemplo mais gritante é a ação do governo Chinês espalhando unidades policiais compostas por chineses para perseguir, vigiar, prender e mandar de volta para o inferno de Xi os cidadãos que não seguirem as normas e a cartilha dos comunistas assassinos que matam o próprio povo desde os tempos de Mao Tse-Tung, a quem é atribuído o extermínio entre 70 e 100 milhões de chineses em sua “guerra cultural”.
Até no Brasil funcionam delegacias chinesas e parece tudo normal…
A farsa dos comunistas vai sendo desmascarada, mas os senhores da mídia mundial não dão a devida divulgação para o novo modelo de perseguição que governos: a ação contra indivíduos, mesmo que estejam além fronteiras. Veja o caso da Nicarágua, talvez o mais perverso regime de terror e medo da América Latina e referência de muitos outros governos esquerdistas. Na terra de Ortega que tem uma vice-presidente determinada por decreto e sem nenhum voto, a chamada morte-civil tem sido usada tanto para adversários trais ou imaginários – dentro e fora do país. Pode-se dizer que os sandinistas hoje são equiparados no modo de reprimir o seu povo ao que acontece na Coreia do Norte – inclusive com a definição do filho Laureano Ortega como sucessor do casal de tiranos.
Ditaduras comunistas dominam todos as estruturas de poder de um país e, como tal, não respeitam fronteiras e transformam em inimigos a serem abatidos quem ousar pensar diferente deles ou divergir de suas verdades. Assim, perseguem e atemorizam opositores mesmo além-fronteiras, por conta de crimes de opinião, porque definitivamente eles odeiam quem pensa e quem sonha com a liberdade.
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