Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

A esquerda e o despertar do próprio ódio

por | 26/09/2025 | 1 Comentário

Fica cada vez mais evidente que a esquerda, em nível mundial, só tem uma forma de sobreviver: matando quem pensa diferente. E a esquerda mata de muitas formas, inclusive fisicamente…

Acostumada a impor o discurso, a esquerda se descobre incapaz de conviver em um mundo onde as narrativas não conseguem mais impedir que a verdade floresça e a pluralidade de opiniões divergentes não consegue mais ser sufocada. A sociedade está saturada de observar e acompanhar de modo silencioso a destruição dos seus valores e a banalização dos ataques contra a liberdade sendo parte do cotidiano. Este ponto de ruptura dos povos acontece em todas as partes do mundo onde existe algum resquício de dignidade e de honra nos seres humanos. Observe Cuba e ali temos o retrato amargo de um povo que vive no limite da dignidade humana e só tem a indignação individual como alternativa para tentar sair de um estado opressor onde a fome e a miséria foram normalizadas como parte do dia a dia. Em nome da revolução já não serve mais para apascentar barrigas que roncam enquanto a elite do regime banqueteia entre luxos e luxúria. E mesmo com medo, o povo está indo para as ruas, com todos os riscos que tal decisão implica e com a certeza de prisão.

Os jornalistas e intelectuais que sempre incensaram o regime ditatorial do inferno de Fidel, agora estão calados. E foram calados pela realidade revelada pelas redes sociais. Em lugar de turistas emocionalmente incapazes de olhar um pouco além do próprio nariz emergiram relatos, imagens, depoimentos, e testemunhos indicando que o paraíso sempre foi apenas uma grande peça de marketing.

E esse despertar da sociedade acabou assustando os detentores do poder. Eles passaram a se dar conta de que nem o aumento da repressão serve mais para conter o que está cada vez mais vivo: o sonho de liberdade. De ser livre. De poder ser Cristão. De se orgulhar de sua família. Essas coisa prosaicas que nos alimentam em um processo de retomada da dignidade da vida humana. Em recente reunião com outros autocratas, tiranos e ditadores, Lula fez a indagação que apenas confirma sua absoluta incapacidade de ver e entender o mundo: onde foi que nós erramos, perguntou o apedeuta que se orgulha da própria burrica. Onde foi que nós erramos ao ponto de – abre aspas – “permitir” – fecha aspas – que a direita voltasse a surgir no mundo.

Vindo de alguém que é de extrema-esquerda e portanto, também, de extremo rancor pessoal diante da impotência de conter a voz dos que clamam por liberdade, a receita do velho morubixaba é simples: mais censura e mais mentiras – dentro da lógica das narrativas em lugar da realidade.

Lula sempre foi o símbolo e a liderança dos que têm o ódio como razão de viver. E conversando com esquerdistas de todos os níveis culturais eu encontro uma convergência que aponta a morte dos oponentes como única alternativa que eles defendem. E nem falo aqui dos imbecis que manifestam esse desejo pelas redes sociais. Digo dos depoimentos e dos relatos que vou colhendo onde pessoas se dizem assustadas com familiares que concordam com esta fórmula simplista para acabar com as divergências.

Matar sempre foi a alternativa da esquerda para impor seu odioso modelo de governo e precisam matar para mantê-lo. Eles precisam da liberdade e da democracia para acabar com a liberdade e a democracia. Matar, matar e matar sempre foi a marca registrada da esquerda – que o digam os milhões de chineses, de russos, de cubanos, de alemães, de norte coreanos, de ucranianos e tantos outros povos que sofreram nas mãos de Stalin, Hitler, Mao e outros tiranos.

E a esquerda continua matando, aprisionando, torturando e eliminando aqueles que ousam lutar pela liberdade. Impotentes para conter o clamor, o avivamento, e o despertar do povo, eles têm na morte do divergente, a única resposta – o que serve para indicar o nível do endoecimento mental de quem passou a vida inteira sofrendo lavagem cerebral e não concorda que AINDA possa existir alguém que lute pela liberdade. Impotentes para mudar um mundo onde o pêndulo político e existencial converge para a Direita, eles perderam o pudor que os mantinha com seus ódios guardados e passaram a se orgulhar da própria demência.

Diante de um quadro assim, só nos resta uma alternativa: não desistir, aprofundar o enfrentamento cultural e valorizar os nossos valores. Para debelar o obscurantismo esquerdista é preciso que os conservadores passem a expô-los cada vez mais, mostrando suas vidas inúteis e existências miseráveis.

1 Comentário

  1. RONALDO FERRAZ BENTO PEREIRA

    Rui Pimenta é um camarada inteligente,sem dúvida. Convincente, meio simpático para um marxista raiz, percebeu sem dúvida essa carência imensa da direita, mais uma, e como bom comuna oportunista, passou a preencher esse vazio que nos atinge. Posa de anti petista, sendo um um extremista profissional. Artes de que só os discípulos de Marx são capaz! A nossa fragilidade historica e intelectual é muito grande,e esse é um dos nossos maiores desafios,dentre outros. O problema, meu amigo, é o mesmo de sempre: quem realmente quer conhecer o inimigo? Sua história,seus intelectuais,seus mentores, sua doutrina? Poucos, muito poucos. E sem conhecer o inimigo, como combate lo com sucesso? Não esqueçamos que os canhotos estão aí há décadas. E no mundo,desde 1789! Ou até antes!

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