A esquerda sempre teve o projeto de destruir o país

Com muita frequência lemos e escutamos referências entre Republicanos e Democratas sobre os ensinamentos e as bases sobre as quais os USA foram edificados pelos chamados pais fundadores. No Brasil, também podemos recorrer a tais premissas, lendo os materiais que a esquerda vem publicando há mais de um século e principalmente os textos do PT desde o começo dos anos 80. Ali está todo roteiro usado pelos pais destruidores da Nação.

Só tem direito de continuar surpreso com o andar da carruagem destrutiva no Brasil quem assumir publicamente que sempre foi um estúpido. Para todos os demais, o que hoje acontece vem sendo apontado, discutido e avaliado ao longo de décadas. Fingir surpresa é apenas uma máscara usada por canalhas e hipócritas.

Meu ponto de partida é, pois, com a exclusão dos safados e muita comiseração com os ingênuos, entre os quais por muitos momentos eu também estive, buscar dissecar como se deu o processo de estruturação de um projeto de dominação pela destruição orgânica dos valores básicos.

Eu coloco uma data base para entender a cronologia do caos e as pessoas compreenderão que nada foi de graça e uma desgraça não advém de um ponto isolado. Prestem, pois, bem atenção: 14 de março de 1974 é a data oficial de implantação do projeto esquerdista no Brasil, com a chega ao poder do General Ernesto Geisel – um comunista enrustido e que nunca escondeu seus amores pela DDR, pela China e outras porcarias como Cuba e afins.

Geisel, o homem da distensão, da democracia relativa e apontado por Sarney como aquele que salvou a democracia em terras tupiniquins. Geisel, o General que conduziu o Brasil do governo militar, de modo lento, gradual e seguro, para um regime de esquerda. Se formos olhar, Geisel esteve na linha de frente, comandando a nossa esquerdização – reconhecendo a China, primeiro país a reconhecer a independência de Angola, deixando de ser colônia de Portugal e passando a ser quintal da Rússia e da China.

No plano interno, entregou o MEC-Ministério da Educação e Cultura nas mãos de um esquerdista como Ney Braga, que incentivou o retorno dos professores esquerdistas para as universidades, que abriu as portas para que o método Paulo Freire fosse sendo infiltrado nas escolas e que entregou o comando da Cultura para a esquerda – basta lembrar que o Congresso de reconstrução da UNE, em 1979, contou com as bençãos do MEC…

Outra frente de atuação foi a apropriação do processo de produção cultural fora das escolas. Em lugar da ingenuidade das forças que cantavam “Este é um país que vai pra frente”, os esquerdistas sempre atuaram seguindo as diretrizes de Gramsci, a partir da leitura de Saul Alinsky, que trouxe ingredientes mais ativos de satanismo e de destruição do núcleo de valores que sustentavam o padrão das famílias brasileiras. É o momento no qual as novelas das TVs deixavam de lado temas ingênuos e viraram a ferramenta para invadir os lares e normalizar a aceitação de qualquer coisa. Pode ser escrachando como na figura exótica de uma Rogéria ou na sedução de Roberta Close, escolhida a mulher mais bonita e desejada do Brasil.

Ou seja… nada foi fruto do acaso…

Enquanto solapava a família por dentro, colocando programas de modo a afastar as pessoas do convívio e até mesmo da Igreja – quem não lebra dos tantos que deixaram de ir para cultos e missas nas manhãs de domingo para assistir o Som Brasil, depois Piquet e Senna e por que não falar dos jogos do Campeonato Italiano, com o irreverente Silvio Luis? Se você continua acreditando que isso foi acaso, aconselho a ir num psiquiatra…

Êxito garantido, o trabalho continuou com a chegada ao mercado de levas e mais levas de universitários formados por professores esquerdistas, que nunca disseram aos deslumbrados alunos, que aquelas figuras que eles incensavam – Zé Dirceu, Marighella, Genoíno, Prestes, Lamarca, Gabeira e até um incipiente cachaceiro, adorador de Hitler e adepto de sexo com variantes exóticas, entre outros – não passavam e não passam de pessoas que em momento algum tiveram qualquer compromisso com a defesa da Democracia. O objetivo destes heróis, na verdade terroristas e criminosos, sempre foi a destruição da democracia e a implantação de um regime esquerdista em nosso País.

Mas eles atuaram, com estes jovens egressos de faculdades transformadas em linha de montagem de imbecis sem capacidade de reflexão, ativamente no aparelhamento das instituições – através de concursos públicos cuja lisura sabe-se bem que sempre foi questionável. Conheço histórias bizarras, das quais continuo dando risada porque se fosse chorar, sofreria certamente desidratação. E assim foram aparelhando o Judiciário, o MP, a PF, o Itamaraty, as empresas públicas e os ministérios. Sempre através de concursos…

Ou seja… tudo foi construído de modo cuidadoso e sistemático.

No que diz respeito aos militares, farei posteriormente um texto para mostrar como a destruição das Forças Armadas se deu também de modo metódico. Mas isso é conversa para outro dia.

Ou seja: chacoalhando tudo e colocando tudo no mesmo saco… como diz o Mano Lima: só tem gato nesta panela…