Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

As ratazanas, enfim, saíram da toca

por | 22/09/2025 | 0 Comentários

As manifestações seguiram o padrão da esquerda, usando artistas e figuras do campo das artes – pessoas que precisam do dinheiro público para sobreviver. Além do mais, um festival de hipocrisia, como um homem negro segurando o guarda-sol para um homem branco…

Enfim, a esquerda ranhenta, cheia de ódio, rancor e frustração deu as caras – depois de mais de uma década escondida nos bueiros e sarjetas em decorrência de seu envolvimento com o roubo, a corrupção e a destruição do País. E fizeram de conta como se nada tivesse acontecido. Convocada por artistas, muitos deles generosamente beneficiados com verbas advindas do uso da Lei Rouanet, e fartamente apoiada pelos meios de comunicação, os eventos tiveram shows musicais e performances degradantes de quem usou o microfone para atacar os conservadores, deixando claro que, na cabeça deles, o Brasil existe apenas para eles. É deles e não há possibilidade de que vozes divergentes vivam no mesmo território. Ver ex-anistiados de 1979 lutando contra a anistia foi apenas um dos momentos degradantes das manifestações.

Mas foi importante este renascimento, porque mostrou para a Direita do que ao contrário do que aconteceu depois de 2013, eles perderam a vergonha e já não se constrangem mais em defender ladrões. Pelo contrário! Agora, incensam a memória de terroristas e assassinos que foram beneficiados por uma Anistia – generosa inclusive em termos financeiros. O recado que eles mandaram foi que pegar em armas contra o Brasil, pode. Mas invadir prédios públicos em um domingo, não – isso partindo logo deles, especialistas na depredação de prédios.

O que vimos nas ruas deve servir de alerta para a soberba da Direita. Nada de temer ou ficar assustado. Apenas entender o alerta: a esquerda continua controlando e manipulando um segmento da sociedade brasileira que eu chamo de “lúmpen” e que é composto por pessoas para as quais o País, a Liberdade os valores morais são irrelevantes. Querem o direito à depravação, à devassidão e ao prazer. Seguem cegos atrás do trio elétrico na mesma toada – movidos por cerveja vagabunda, música ordinária e lascívia. Como bem pontuou o Dr Ronaldo Pereira, de Santa Cruz do Sul, “as ruas sempre foram território da esquerda, historicamente! A partir do impeachment da Dilmanta, começamos aos poucos essa reconquista! Mas voltamos a ficar devagar, lentos, quase parando! Como é difícil levantar o rabo desse povo dos sofás, impressionante! E é nas ruas, na pressão popular, que as coisas andam e se decidem!”

Não, meus amigos… Não é simplismo, mas uma realidade cruel que muitas vezes não queremos enxergar. E continuamos acreditando que tudo que aconteceu em 2022 foi APENAS por conta dos algoritmos das urnas eletrônicas. Nos esquecemos dos amigos e familiares que, movidos e manipulados pela Globo, votaram no Nine Fingers ou optaram para ir passear no fim de semana.

E digo mais: se nós não despertarmos, seremos vencidos outra vez em 26, pela soma sinistra dos algoritmos e da passividade do povo. Ficar refém de um discurso simplista, ainda que eivado de aspectos que positivam premissas e linhas de raciocínio, é fazer o jogo da esquerda e do sistema. Dizer que não irá votar se não tiver voto impresso e contagem pública é desconhecer que igualmente importante é contar com uma rede efetiva de pessoas que estejam dispostas a trabalhar como mesários e principalmente como fiscais – que estejam, EM TODAS as urnas e seções eleitorais de norte a sul.

Mesmo diante dos exemplos de Trump, de Milei e mesmo do Chaga em Portugal que obtiveram resultados onde tiveram efetiva fiscalização, a Direita brasileira prefere continua refém de discursos simplistas e vazios de estratégia.

Por isso é preciso acender o sinal de alerta nos patriotas e conservadores, ainda que as manifestações da esquerda só tenham sido relevantes diante dos gatos pingados que costumavam reunir nos últimos anos. Nós precisamos deixar de lado a soberba e voltarmos às ruas. Com urgência ou não haverá anistia.

Abaixo: homem negro segura guarda-sol para homem branco. Padrão da hipocrisia da esquerda.

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