Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Com Boulos, o time de Lula está completo

por | 21/10/2025 | 0 Comentários

Já nem causa perplexidade ou espanto a transformação de militantes desqualificados em ocupantes de cargos do primeiro escalão do governo Lula. Boulos é apenas mais um numa equipe onde o ativismo fala mais alto do que a qualificação e a cumplicidade da mídia serve para blindar a falta de vergonha de um país onde o mérito foi jogado na lata de lixo.

Ao transformar Boulos – um desqualificado e que tantas vezes deu mostras de desequilíbrio – em ministro, Lula deu mostras claras de que o seu projeto de poder se encaminha para uma radicalização privilegiando o esquerdismo, tido por Lenin, como a doença infantil do comunismo. Na verdade, o chefe brinca com a cara dos brasileiros, expondo um sistema no qual a militância desqualificada galga postos por lealdade aos princípios de destruição de todo o tecido social e de toda estrutura administrativa. Transformar Boulos em ministro é a cereja do bolo do descaso institucional, mostrando claramente o viés cada vez mais autoritário de um governo que usa a blindagem da mídia e a cooptação da máquina pública para impor um regime onde as liberdades individuais serão cada vez mais cerceadas.

Declarado apoiador de grupos e movimentos claramente terroristas no Brasil e no exterior, Boulos tem uma trajetória marcada pela coerência de ferrenho defensor do estado democrático de direito, atacando a propriedade privada e se relacionando com os segmentos mais obscuros da sociedade. E isso tem sido negligenciado pela mídia, verdadeiro escudo protetor de toda sorte de ilegalidades deste ativo militante do MTST-Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, cria da verdadeira fábrica de ativistas que que é militância estudantil.

O risco de transformar um desqualificado ativista em ministro é aparelhar ainda mais a máquina pública, escancarando a estratégia de ocupação de todos os espaços de poder. Basta observar a estranha e perversa atuação dos dois principais grupos terroristas em atividade no Brasil, porque além do MTST de Boulos temos também o chamado empoderamento do MST-Movimento dos Sem Terra que possui escritórios ativos em vários países, geralmente pendurados em relações próximas com as embaixadas brasileiras – que podem não ter dinheiro para atender os cidadãos que demandam seus serviços no exterior, mas sempre conseguem recursos para ajudar a militância no seu cotidiano. Enquanto Boulos consegue seu quinhão de poder, o MST já estava na Esplanada, ocupando pastas através de proxys e leais escudeiros e hoje atua como milícia oficial prometendo ajudar o povo venezuelano em sua luta contra os ataques do imperialismo.

A consolidação desta rede de poder por grupos que atuam muitas vezes à margem da lei, impondo o terror e reinventando e relativizando conceitos como liberdade de imprensa, censura ou mesmo direito à propriedade, revela e escancara o desafio que cabe as pessoas que AINDA acreditam que seja possível resgatar o Brasil de sua caminhada rumo ao estado socialista.

Andam falando por aí…

  • Enquanto a turma do Lula desfila ilegalidades e acelera o modo campanha eleitoral, a chamada oposição continua engessada esperando que o governo libere as Emendas Pix prometidas em troca de votos para então, quem sabe, começar a se preocupar com o Brasil e o povo brasileiro.
  • Por incrível que pareça um dos maiores desafios do sistema é impedir que algum partido com viés verdadeiramente Conservador seja criado no Brasil. A bola da vez é o nanico e verdadeiramente nano PRTB. No submundo da política, a sigla chega a ser tratada como uma espécie de “joia da coroa”. Dizem que a seu comando em Minas foi oferecido como prêmio de consolação para o senador Rodrigo Pacheco, caso este seja definitivamente alijado de uma vaga no STF.
  • No DF, a cosia anda feia tanto para a Esquerda, que não tem nomes, como na Direita onde os nomes estão mais interessados em manter seus mandatos seguros do que enfrentar às urnas com novas propostas e alternativas. A novidade que pode mexer no marasmo, acreditem, é o nome de Arruda. A esquerda aposta na volta do homem dos pacotes para ter alguma relevância em 2026.

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