A incapacidade de conviver com a realidade é uma deformação que acomete pessoas que se acostumaram a viver em um mundo imaginário e onde elas possuem uma aura de santidade
Hábil na arte de fugir da realidade e de se valer de toda sorte de chicanes e artimanhas para nãos e defrontar com a cobrança pela justiça dos seus muitos atos delituosos, Lula tenta manter a aura de quem depois de ter perdido várias eleições transformou Dilma em presidente duas vezes e só não fez o mesmo com Haddad por estar preso, papel de vítima e discurso doentio que tanto a militância cega como a entourage criminosa fazem questão de alimentar.
Mas eis que nas voltas da vida, aprouve ao STF entender por bem fazer uma nova interpretação da própria interpretação dos fatos e, de certa forma e por que não dizer, criar o cenário que mais interessa também para Bolsonaro, recolocando o “Nine Fingers”. Mas ele, igual cão caçado e sentindo cheiro de pólvora, tratou de fugir com o rabinho entre as pernas, escalando um guaipeca de ocasião e que se presta ao papel de capacho.
Porque você pode não concordar, mas tudo que Lula não quer é disputar a eleição com Bolsonaro e ser exposto na sua faceta de “chefe da máfia” como disse Obama – seu ex-amigo. Ele quer o papel de vítima, não alguém que lhe jogue na cara que ele não passa do chefe do maior esquema de corrupção da história política recente. Ciente de que não terá como fugir, resolveu escalar alguém disposto ao papel de bobo da corte – porque Lula sabe que seu legado é a podridão e a corrupção, a quebradeira dos fundos de pensão das estatais, centenas de obras iniciadas e não concluídas, empréstimos fraudulentos para ditaduras amigas, estádios superfaturados e que hoje não passam de elefantes brancos, abertura de embaixadas e representações diplomáticas em países sem qualquer relevância ou importância, sangria dos cofres públicos com derrama de dinheiro para empresários amigos (que depois reformam sítios, apartamentos, emprestam jatinhos) e empresas que do nada se transformaram em campeãs da roubalheira.
Claro que Haddad sempre poderá prometer ciclovias milionárias para políticos, prefeitos e empreiteiros, ávidos em voltar aos bons tempos da roubalheira farta dos governos da cleptocracia, contando com a generosa omissão e conivência da mídia. Mas Haddad sempre será apenas um poste e pau mandado a serviço de uma facção criminosa que deseja voltar ao poder e que para isso precisa primeiro continuar aniquilando a esquerda (algo que o PT e seus satélites da pilhagem fazem com muita maestria) e depois, sem perceber, acabam empurrando todos os isentões para o lado de Bolsonaro.
Porque vou lhes dizer uma coisa bem simples: o brasileiro é majoritariamente Cristão, está aprendendo a ser Conservador – mas é radicalmente anti-PT.
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