Só a total imaturidade política da emergente Direita brasileira pode justificar que alguns continuem reféns da verborragia, em detrimento da verdadeira ação política. É o preço que continuaremos pagando nesta caminhada rumo ao conhecimento…
Tudo o que nós, brasileiros, não precisamos nestes momentos são arroubos retóricos de quem sempre se esmerou por falas vazias, ações inócuas e não representar efetivamente nenhuma contribuição para o fortalecimento da verdadeira democracia.
Não conheço o cidadão Zé Trovão, nem sei e nem me interessa o que ele pensa sobre questões elementares da vida. O que eu sei e considero deplorável é uma figura exótica como esta usar o microfone e gargantear que “vou acabar com sua vida”, dirigindo-se para Alexandre de Moraes.
Me desculpem os que gostam deste tipo de postura, mas uma fala destas é tudo que os brasileiros não precisam e que caem como uma luva para os anseios totalitários já conhecidos de boa parte dos doutos ministros da nossa Suprema e irrelevante corte.
Ao querer se impor pela truculência verbal, este cidadão, travestido de parlamentar, acaba entregando munição preciosa para quem tem a necessidade de nos silenciar.
Faz tempo que eu tenho batido na tecla tecla da infantilidade de certos nomes da Direita, que confundem ativismo panfletário com ação política. Neste e em outros momentos, se esmeram em repetir o modelo esquerdista de insanidade, de irresponsabilidade e de leviandade. Pode-se dizer, sem medo de errar, que há um fio condutor a ligar figuras como Zé ao Quaquá, ao Lindinho, ao Boulos, ao Marçal, a Maria do Rosário e outros desqualificados atores políticos que, desclassificados em todos os sentidos, ocupam um espaço na cenário nacional pela ausência de qualquer atributo positivo e mais pela imensa capacidade de se portarem de modo ridículo – alimentando a percepção junto à sociedade da política como um circo e não como um espaço de ação cotidiana.
Eu pergunto, diante da verborragia infantilóide do parlamentar: quantos centros de estudos conservadores ele está apoiando com suas vastas verbas? quantos seminários de formação e informação ele ajudou a estruturar? Seguramente igual aos demais deslumbrados de uma Direita carente de formação, nada terá feito.
O que nós, do campo Conservador, verdadeiramente precisamos é de qualificação, de leitura, de estudos, de debates e de amadurecimento. Clamo por menos melancólicos arroubos verborrágicos e por mais conteúdo na ação política.
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