Evito escrever sobre assuntos que estão na moda porque, via de regra, eles se esgotam em si e não sobrevivem a um olhar mais acurado da realidade. No caso desta insanidade reborn, eu vejo algo muito mais sério.
Minha primeira reação quando me falaram desta babaquice toda que inundou as redes sociais foi apenas uma sonora gargalhada. Lembrei das minhas irmãs, primas e das histórias de minha esposa que usava uma boneca gigante como guardiã da porta do seu quarto para blindar sua privacidade contra as peraltices dos irmãos menores. Numa viagem lúdica pelo tempo lembrei do ritual de separação, quando as meninas abandonavam as bonecas, guardando-as nos maleiros dos guarda-roupas e na memória emocional.
Ainda neste recorrido pelos anos, lembrei de um amigo que me apresentou a primeira boneca inflável, segundo ele de propriedade do pai que dormia com ela depois da morte da mãe. Confesso que ainda hoje, quando fecho os olhos e busco mais informações daquele encontro sinistro, lembro das formas bizarras, grotescas e a boca desafiadoramente aberta. Dizem que houve avanços: estéticos, novos materiais e usos.
Claro que estas criações com raro realismo não são recentes e muito menos exclusividade brasileira. É um mercado milionário, com obras de determinados artesãos na casa dos muitos milhares… de dólares. Eu gosto de colecionismo e tive durante muito tempo carteiras de cigarro e caixa de fósforo guardadas, além de flâmulas.
O que eu vejo de revelador, e problemático, no caso dos reborns em nosso país é o fato de que o brasileiro é um dos povos mais carentes em termos emocionais, movido por modismos e sem capacidade de avaliar gêneses e nem consequências. É como se de repente tudo fosse uma porta aberta para Sodoma e Gomorra. Reflita sobre pessoas que você conhece e entenda sobre o que estou dizendo. Nosso genial Nelson Rodrigues escreveu obras primas a partir das perversões e dos desejos nem sempre ocultos do brasileiro, independente de sexo, cor ou religião.
Quem acompanha o noticiário pelo mundo, como eu sou obrigado a fazer para alimentar o NA HORA DO CAFÉ, certamente já se deparou com notícias apontando que em lugar de bonecas sexuais bizarras, agora existem espécimes quase humanas em sua textura e mesmo reações – com detalhes que acendem todas as luzes de preocupação: “avanços” são divulgados na confecção de genitália feminina, e mesmo do órgão excretor, com material expansível e penetrável.
Vocês conseguem ver e entender este cenário ou será preciso ser mais explícito?
Para mim, por trás destes reborns que serão sexualizados, há pessoas que os usarão para suas taras que AINDA são crimes, por mais que alguns da esquerda queiram ver tais comportamentos depravados apenas como tabus. Estou falando no processo de normalização e aceitação social da “pedo” e do incesto. Afinal de contas, se passa a ser aceito socialmente que eu me relacione sexualmente com “minha filha reborn”, o que ou quem terá autoridade moral para me questionar se eu fizer com “minha filha de carne e osso”?
Loucura? Insanidade? Sim, tudo isso e muito mais…
Este estágio de loucura não advém somente do fim dos hospícios e manicômios, mas é fruto de algo que já foi normalizado e aceito: a destruição da família. Existe algo mais macabro e repulsivo do que a ideia de um pai que se relaciona sexualmente com a filha supostamente de modo consensual ou de uma mãe que se acasala com o filho?
Tenhamos muito cuidado, porque haverá um desejo de glamourizar esta insanidade, sob a estapafúrdia argumentação de carências ou solidão – vitimismo, mais uma vez! Em uma sociedade cada vez mais idiotizada, tenha certeza de que a única realidade é que para estes psicopatas sociais não há limite.
Concordo com o Sr. Aterrorizante tudo isso! 🥲
Ótimo comentário!
Parabéns Sr Alfredo!
Quem conhece a Palavra de DEUS sabe muito bem que tudo isso está descrito na Bíblia, basta saber interpretá-la com sabedoria.
Demoníaco, isso se enquadra tb a idolatria e tudo que vem do esgoto da perversidade humana.
A ausência de Deus só traz o caos, destruição e o inferno com suas portas escancaradas