A decomposição do governo, com a exposição pública das vísceras de um cadáver nauseabundo deveria gerar indignação e revolta, no entanto, uma população entorpecida e bestializada pelo ativismo da mídia a tudo assiste sem reagir. Até quando?
Sejamos francos: o jogo do submundo político nunca foi feito de conversas amenas e troca de gentilezas. Sempre foi pautado na conquista por espaço. Aqui, entendamos “espaço” como votos no plenário e isso implica em dinheiro e poder. E isso ficou mais evidente na gestão do próprio Bolsonaro que depois de titubear e tentar administrar com a base eleitoral (PSL) oriunda das urnas se viu diante de um dilema: ou seria ejetado do poder ou então iria buscar sustentação no grupo político chamado de “Centrão”, uma espécie de sustentáculo da governabilidade de qualquer governo desde os malditos tempos de Sarney.
Bolsonaro, ao contrário de FHC, Sarney, Lula/Dilma e Temer, tratou de evitar enlamear-se no toma-lá-dá-cá de cargos e ministérios – mas viu boa parte do orçamento do seu governo ser abocanhada pelas chamadas “Emendas do Relator”, mecanismo criado nos tempos de Rodrigo Maia e que, depois, a mídia passou a chamar de “Orçamento Secreto” – com a estranha omissão de que tudo era divulgado pelo DOU-Diário Oficial da União.
Mas isso faz parte da estratégia da mentira e da desinformação, marcas fundamentais da ação da mídia que, sem acesso às mordomias, regalias e benesses dos governos da cleptocracia, resolveu transformar Bolsonaro no vilão de tudo que acontecia no imaginário das redações. Mas sua excelência o povo, acostumado a ser manipulado, nem percebeu a jogada e na falta de alternativas de contraponto da informação (a EBC no governo Bolsonaro foi uma merda e continua sendo agora), foi engolido e tratado como otário. Agora, fazuély e relaxa…
Se o governo Bolsonaro trouxe como grande contribuição para a vida nacional a exposição da podridão da mídia, do Judiciário e da classe política, é inegável que Lula e sua troupe de ladrões, trombadinhas, viciados, ladrões e criminosos brinda a sociedade atônita com algo que nem a mais devassa das criaturas poderia imaginar: a promiscuidade política deixou de ser comentada no submundo e passou a ser escancarada. O espetáculo perverso está sendo exposto ao público. A compra de parlamentares. A troca de favores. O aparelhamento da máquina. Não há mais limites para a iniquidade.
E o que causa perplexidade é que os envolvidos já nem se preocupam em esconder os mal-feitos ou se envergonharem diante das repercussões: vangloriam-se e jactam-se de espertos.
Olhando a cruel e tirana realidade a pergunta que fica é: até quando a sociedade continuará, anestesiada, assistindo tudo isso e remoendo em si o ódio, a frustração e a sensação de impotência? Até quando a sociedade continuará sem se dar conta de que caberá a ela, nas ruas, dizer um basta!
ANDAM FALANDO…
- Parlamentares já se organizam para apresentar novos pedidos de CPIs: descobriram que o governo Lula está pagando muito para continuar roubando em paz…
- Na falta de argumentos, petistas de vários escalões repetem como mantra: “Ob$truir uma investigação é a arma democrática de quem está no poder”. É o típico duplo padrão ético de alguém que se criou alimentado pelo circo do discurso ético.
- Lira, o presidente da Câmara dos Deputados, já sabe como extorquir o governo do cachaceiro: dá recado em público e em jantar acerta as contas. Sem o poder das chamadas “Emendas de Relator”, Lira está indo direto no pescoço do mais odiado do Brasil. E está arrancando tudo o que quer.
- A patifaria do “trabalho escravo” na Serra Gaúcha é vingança do PT. Mas seria bom para os hereges lerem 1 Reis 21. Talvez percebam que os canalhas sempre repetem a estratégia.
- Ou os homens e mulheres do campo lutam para defender suas propriedades ou virarão reféns de bandidos do MST – que nunca quis reforma agrária. O verdadeiro objetivo é o caos e acesso a verbas públicas.
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