Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Ninguém tem tempo para perder com Lula

por | 15/10/2025 | 0 Comentários

Na falta do que dizer, a velha midia está se apegando a balela de que houve uma química entre o velho morubixaba e o chefe do Vaticano. Na verdade, Lula foi solenemente desprezado pelo Papa que sabia bem com quem estava falando. A realidade foi cruel para o Lula, mas as narrativas irão dourar a pílula.

É preciso entender que Lula realmente vive em um mundo paralelo. Talvez dominado pelos afagos de puxa-sacos, ele continua acreditando que é presidente do Brasil, que é respeitado, que é admirado ou mesmo respeitado. Descobriu agora nova solução de marketing: na falta do que dizer, enfatiza que houve uma química dele e seu interlocutor. Balela, apenas isso. O que nós temos de verdadeiro é que somos governados por um sistema que permite a ele viver a fantasia de ser presidente.

O que aconteceu nesse seu rápido giro pela Europa foi que ele outra vez foi solenemente ignorado pelos líderes do velho continente. Ninguém tem tempo para perder ou interesse na lenga-lenga fiada de alguém que ainda não se deu conta de que hoje as velhas mentiras não colam mais, que a conversa mole só adquire relevância pelas narrativas de uma mídia sabuja, leviana e conivente, que refém do dinheiro público presta-se a qualquer papel. Principalmente desinformar ou omitir a realidade.

Além de inútil em termos de retorno econômico ou de captação de negócios, a viagem de Lula e sua comitiva nababesca serviu para escancarar o desprezo mundial. Rapidamente Lula se assume como pária mundial, sendo descartado aqui e acolá e arrastando o nome do Brasil para a lama. A destruição que a esquerda vem fazendo em nosso país é muito mais profunda do que a gente pode imaginar. Atuando em várias frentes, a sinistra levou ao colapso institucional desde entidades como a CNBB, OAB, Conselhos de Psicologia e mesmo sindicatos patronais. A destruição dos chamados marcos civilizatórios compromete o tecido social e altera a própria percepção da sociedade sobre o seu papel e a necessária centralidade dela para a vida nacional.

Vivemos no Brasil um modelo único de Cristofobia: não é propriamente perseguição aos cristãos, mas a destruição das igrejas por dentro, corroendo e corrompendo suas doutrinas por dentro. Esse modelo de Cristofobia é mais perigoso, porque não destrói templos e nem mata e persegue os cristãos: apenas avilta seus valores e luta para relativizar a fé. Basta lembrar que na Venezuela, por exemplo, os chamados evangélicos apoiam Maduro e sua ditadura, sendo fundamentais para manter o povo distante da política e, pela omissão, não questionar a destruição do país.

Lula é um palhaço de um circo mambembe que de player mundial, tornou-se frequente nos banquetes do submundo da política mundial. O Papa desprezou o convite para a Cop-30, Meloni não teve interesse em conversar com o ente pegajoso e até Macron, inútil e desprezível tanto quanto ele próprio, está mais preocupado em tentar salvar o seu mandato doque escutar a ladainha do velho morubixaba.

O balanço da viagem é vergonhoso: descaso mundial e irrelevância política. Basta aqui lembrar que no evento político mais relevante deste século, Lula sequer foi convidado. No ato, o dirigente latino-americano convidado foi o presidente do Paraguay, o Santiago Peña.

Mas parece que nada disso importa porque a mídia consorciada entregará aos brasileiros a narrativa de que tudo foi um sucesso e o mundo continua se curvando ao Brasil. Só se for para cobrindo o rosto para rir de desprezo e de nojo.

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