Em sua primeira tentativa de obter um mandato sem o apoio do PT no DF, o ainda senador patina nas pesquisas
Cristovam Buarque, uma das figuras mais insossas da política no DF e que vê naufragar sua primeira tentativa de disputar um cargo sem o respaldo do PT, partido que o tirou do obscuro mundo da academia onde não tinha nenhum brilho e lhe deu, sucessivamente, o cargo de Reitor da UnB, governador do DF e senador por dois mandatos, está em terceiro na corrida para o Senado – atrás de Leila, com 23%, e de Izalci, com 17%. Cristovam amarga 15% – ainda ao alcance de Chico Leite, com 11% e Wasny de Roure com 8%.
Sobre o Wasny, a posição dele escancara o equívoco do PT em convidar, apoiar e apostar em Marcelo neves, um bom professor e ilustre desconhecido da sociedade e da militância. Em lugar de apoiar de modo ostensivo o candidato que tinha alguma chance de eleição, o PT, dentro da fogueira de vaidades e de disputa fratricida entre tendências, outra vez importou um candidato para importunar alguém com história dentro da sigla.
Infelizmente para o PT, e de certo modo para a sociedade do DF, a história de seus equívocos se repetem – sem que alguém tenha coragem de terminar com o jogo de poder interno. Colocar na mesma balança, e com ampla apoio e respaldo para um recém-chegado, é desrespeitar a história de alguém como Wasny – que inclusive pagou o preço de perder muitos votos por ser do PT, por estar no PT.
Mas o fato de o povo do DF dizer chega ao Cristovam – é o que indicam as pesquisas – já é uma avanço e uma conquista. Depois de 16 anos, ele vai poder usufruindo as aposentadorias que ele conquistou graças ao apoio do PT e da sua militância. E se quiser continuar viajando, terá de fazê-lo com o próprio salário das aposentadorias…
0 comentários