O conceito de velha mídia não se resume apenas a antiguidade do tempo de existência, mas também ao fato dela ter perdido conexão com o jornalismo e ter optado pela disseminação de narrativas em detrimento da informação
Sou jornalista e lhes digo com sinceridade: a velha mídia perdeu o foco na informação e se transformou em prateleira de mercado do submundo ao abandonar o jornalismo e vender um produto de acordo com a orientação ideológica de quem lhe suborna e segundo o gosto de militantes supostamente travestidos de jornalistas. E não se trata de algo circunscrito ao Brasil. Acompanho diariamente uma centena de jornais de países que vão da China até a Hungria, dos EUA ao Brasil. E lhes digo: a pobreza em termos de conteúdo e de informação de credibilidade é algo assustador.
Observo estarrecido que nomes pomposos como The New York Times, BBC de Londres, Deutsche Welle, hoje se transformaram apenas em recipientes de ódio, antissemitismo, ativismo político e manipulação deslavada da realidade. Claro que ainda existem bons exemplos de jornalismo, e aqui cito Le Figaro, da França; The Telegraph, do UK; The Wall Street Journal, nos EUA, e Il Giornale, na Itália como referências em nível mundial. Observe, meu caríssimo leitor: apenas quatro jornais onde o princípio da notícia está na informação.
Não são jornais conservadores, mas sim espaços onde o ativismo da esquerda e suas pautas identitárias nefastas não prevalecem, onde o ódio contra o belo não tem guarida e onde a relação promiscua do islamo-esquerdismo não dita as normas e nem define firewall ideológicos marcados pela estupidez de quem se ufana em ser porta-voz do obscurantismo e da barbárie.
Faz tempo que venho dizendo e reitero agora e assim o farei sempre que possível for: essa velha mídia não tem recuperação, porque preferiu ser a voz dos guetos onde o ódio é gestado do que ter a capacidade de entender que serão estes entes e seres que irão devorá-la. E aqui falo das perseguições aos jornalistas e à liberdade de expressão que marcam todos os governos de esquerda em nível mundial. A China é hoje o inferno que mantém aprisionados o maior número de jornalistas, onde a perseguição à produção cultural é política e segue o padrão de outros antros onde o comunismo prospera.
O modelo esquerdista segue sempre o mesmo padrão de ativismo: usa a liberdade de imprensa para disseminar a mentira com o objetivo de destrui-la. E os modelos e exemplos são cada vez mais atuais: Cuba, Nicarágua, Colômbia, Venezuela, Brasil e assim por diante.
Construir uma nova mídia, comprometida com os valores da liberdade e contra a promiscuidade, é possível e já temos exemplos em nível mundial. E outra vez, nós brasileiros, ficamos de fora deste movimento libertador. Por não termos alternativas alvissareiras, o brasileiro se informa pelas redes sociais, com seus riscos e fascínios, mas vai dormir “sossegado” sem saber o que acontece no País depois de acompanhar o Jornal Nacional, da ainda e cada vez mais poderosa Globo. O JN é hoje espaço de podridão que inunda o Brasil e desinforma os brasileiros, manipulando-os para a realidade determinada pelo governo que banca os seus custos.





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