Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

O Nobel escancarou os blocos de poder

por | 13/10/2025 | 0 Comentários

A concessão de prêmios “famosos” obedece a normas e orientações de ordem política, mormente de ordem globalista – que construíram reputações com blindagens que hoje já não funcionam mais.

Sempre escuto falar que é importante ter uma fotografia para mostrar e diz-se até mesmo que “uma imagem vale mais que mil palavras”. E a concessão do Nobel da Paz de 2025 para a globalista Maria Corina Machado escancarou bem a divisão do poder mundial. Basta observar que a defesa da concessão do prêmio a essa que encarna a oposição permitida na Venezuela partiu de outros países globalistas – França, Reino Unido, Itália, Alemanha e outros ao redor do mundo. Era importante não premiar Trump, que poderia ser alinhado como parte do Patriotas que tentam reerguer a Europa, lutando contra a consumação do que já está decidido: a islamização da Europa e a substituição étnica, religiosa e cultural. O mais irônico de tudo é que os ataques contra a outorga do prêmio para a Corina não partiu deste grupo que costuma ser estereotipado como de extrema direita. A crítica mais contundente partiu do Putin, a voz comunista que sonha reviver os tempos da União Soviética e seu poder e influência em nível mundial. Putin também atacou o prêmio concedido para Corina porque se trata de um ataque a um aliado seu na América Latina. Mais do que defender a concessão do Nobel para Trump, Putin sabe que este prêmio terá um efeito devastador contra o seu aliado mais problemático, mas do qual ainda não pode soltar a mão – o que deverá fazer quando os Estados Unidos resolverem efetivamente atacar a Venezuela. E não demorará muito…

E como fica a China e seus próxys? É bom esclarecer o sentido que eu uso para me referir a estes como testas de ferro do China e do seu sonho imperialista de dominar o mundo. O Século Chinês que tantas vezes vem sendo decantado e apontado como ameaça política no horizonte por tudo que ele traz de domínio, controle social, negação da liberdade precisa de burburinho – porque ele está sendo implantado enquanto outros estão distraídos com seus conflitos e com suas realidades. E a China constrói as alianças mais improváveis em nome do grande sonho de dominar o mundo. Basta observar que nas américas os países satélites da China são narco-ditaduras ou regimes travestidos de democráticos e que silenciaram diante do prêmio. NO máximo cumprimentos protocolares. E ordens chinesas não podem ser contestadas, elas existem para ser cumpridas.

É importante ter clareza de que prêmios são concessões políticas e revelam como se move o xadrez mundial. O Nobel, em todas as suas variantes, é apenas uma honraria globalista, basta observar os vencedores em Literatura, Paz e Economia – sempre dominados pela esquerda. E não seria diferente em relação a Trump. Enquanto Corina recebe o prêmio, Trump continua construindo pontes para a Paz – que é algo que nem globalistas, nem comunistas e muito menos o imperialismo chinês suporta.

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