Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Poucos países possuem uma mídia tão vil, covarde e safada como o Brasil

por | 21/04/2019 | 0 Comentários

Há uma sucessão de demonstrações cotidianas de ódio, rancor e frustração nas notícias veiculadas pela velha mídia. Com o episódio da “menina do Estadão”, o carcomido jornal conseguiu superar a todos

Em sua perversidade doentia, a mídia brasileira é dominada
pelo obscurantismo e pela estupidez. Não há outra forma de qualificar os
profissionais de imprensa a não ser pela carga de frustrações que carregam e a
percepção de que, nesses novos tempos, não passam de abutres ensandecidos –
enxovalhados e achincalhados por qualquer pessoa de bom senso. As imagens de
pessoas simples, do povo, se negando a dar entrevista para veículos dos sonhos
das esquerdas, revela o que mais assusta em quem se pensava dono do povo: a
descoberta do verdadeiro jogo de interesses obscuros, mesquinhos e criminosos
que eles representam.

Seria um belo trabalho de pesquisa descobrir o momento em
que houve a ruptura entre o Brasil dos brasileiros e o Brasil que a mídia quer
e precisa que exista – tal a carga de mentiras, de deslavada cumplicidade com o
crime e com facções criminosas que levaram o Brasil a ser sinônimo de corrupção,
que hoje permeia o noticiário.

Escorraçada pela sociedade, pelo povo, a mídia se alimente e
se consola em ser venerada pela Bancada da Chupeta e por grupos que são a
vanguarda do atraso – que continuam a defender o monopólio da Petrobras que
serviu apenas para irrigar as contas de ladrões, ornar patrocínios de camisetas
de times que são omissos quando acontece tragédias como aquela no Ninho do
Urubu, e alimentar a perversa rede de corrupção tão bem exemplificada nas práticas
da família Garotinho em Campos, no Rio de Janeiro.

Nada – nada mesmo! – justifica a manutenção da Petrobras nos
moldes atuais: uma estrutura inchada, ineficiente e que, tivesse a cleptocracia
petista se mantido no poder, seguiria os mesmos passos da outrora poderosa indústria
petrolífera venezuelana que, nas mãos da PDVSA e da esquerdalhada, hoje é apenas
um antro de corrupção e de roubos.

A imprensa faz de tudo para se superar na sua luta cotidiana
para revelar-se cada vez mais abjeta, cada vez mais podre no sentido mais
pejorativo possível do tema. Ou qual o adjetivo para qualificar aquela matéria
que o outrora respeitável Estadão publicou sobre a “negativa” de uma menina ao
cumprimento do presidente? Será que o repórter pensava que a sua estupidez
pessoal seria suficiente para obliterar a verdade? E o pior: tendo que
desmentir a porcaria que escreveu, o Estadão não assume a porcaria de
jornalismo que faz e tenta manter o assunto sob suspeita. Quem puder acessar os
comentários dos leitores do Estadão perceberão o nível de indignação e de
revolta com esse jornalismo de sarjeta que hoje é norma na nau dos derrotados.

Depois, reclamam e se sentem injustiçados. O que restou do
sonho de um quarto hipotético poder hoje é um montulho que apodrece,
empestilhando o ambiente.

Tiroteio

– Tá na hora do atual governo sair da defensiva e partir
para a construção de uma pauta positiva. Não tem cabimento ministro da educação,
das Relações Exteriores, do Turismo, da Agricultura e outras áreas ficarem com
sua pauta atrelada a aprovação da Reforma da Previdência. Está faltando para
alguns a percepção de que o governo já começou…

– No mínimo totalmente sem noção o papagaio de pirata que na premiação do título do Gama estava tratando de aparecer mais do que dançarina de bordel usando a camiseta do Palmeiras.

– Por falar em premiação, quem estava mais perdido que bolacha em boca de velho na hora da festa era o Senador Izalci Lucas. Seria conveniente que os homens públicos evitassem certas situações que revelam uma forçada de barra, buscando qualquer oportunidade para aparecer.

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