Liberado pelo STF a conceder entrevistas, o verme criminoso que já deveria estar cumprindo pena em um presídio comum ridiculariza aqueles que lutam por justiça. Quando será a entrevista do Fernandinho Beira Mar?
Foi um exercício estomacal muito grande “ler” a entrevista do ex-presidente Lula, hoje apenas um criminoso cumprindo pena em uma cela da PF em Curitiba – quando, a bem da verdade, deveria estar em um presídio de segurança máxima junto a outros delinquentes. Dentro da sua arte de falar asneira, a entrevista de Lula é um repasto para a companheirada de tempos de cleptocracia e um verdadeiro escárnio para todas as pessoas que lutam e acreditam em um país onde criminosos e vermes devem pagar – enjaulados – pelos muitos crimes cometidos.
Ao valer-se de filigranas jurídicas e da parvalhice de uma banca de jornalistas que mais pareciam claque de um circo mambembe, Lula fez exatamente aquilo que se espera de um palhaço: vociferou as porcarias de sempre, mostrou-se um leviano e irresponsável aos moldes de como foi o seu governo de roubos e roubalheiras. Serviu para entreter a sua alcateia de hienas, que sempre se alimentaram das migalhas podres do grande banquete de roubos e de corrupção – essa sim a grande marca de sua passagem pela presidência, exportando o propinoduto em países periféricos, valendo-se de recursos do BNDES.
Dizer que Lula é um delinquente social e um psicopata é repetir aquilo que qualquer pessoa de bom-senso tem como base para qualquer análise de seu comportamento. Mas Lula é muito mais do que isso: ele revela a que ponto pode chegar a estupidez de quem o trata e saúda como “vítima”, logo ele que fez um governo onde todo mundo que esteve ao seu lado se lambuzou, na expressão revelador de Jaques Wagner, ele inclusive com seus muitos relógios.
Esperto e ladino como todo sacripanta, a entrevista de Lula é uma demonstração de cinismo e de irresponsabilidade de quem deveria ter a responsabilidade de não ser leviano como sempre foi. A prisão serviu apenas para mostrar que o “Lula” sentenciado e prestes a novas condenações é apenas um doente que desenvolveu a esquizofrenia em um grau no qual ele não tem mais condições de discernir o real, daquilo que ele foi reinventando na espaçosa sala da carceragem da PF em Curitiba.
Lula, do fundo de sua insanidade, pensou o Brasil como um
grande sindicato do crime, uma estrutura mafiosa onde a impunidade que o
acompanhou nos anos de ativismo sindical seria transposta para o exercício da
presidência da República, transformando o cargo em apenas uma fonte para
malversação de dinheiro, dilapidação dos fundos de pensão e destruição da
idoneidade de empresas públicas.
A entrevista de Lula mostra que, definitivamente, o sistema
prisional não serve para corrigir nem mesmo batedores de carteira que, por
contingências e circunstâncias históricas, viraram presidente da República e
agora não passam de criminosos com claque e apoiadores. Inclusive no
Judiciário.
Tiroteio
– Homem público com larga folha de serviços prestados ao DF e ao País, Valmir Campelo esteve nesse sábado, 27, em almoço para comemorar o aniversário do ministro Walton Alencar Rodrigues, do TCU-Tribunal de Contas da União que foi presidido por Valmir Campelo entre 2003 e 2004. Presentes ministros do TCU e do STJ – além do presidente Bolsonaro.
– Atacar adversários em tempos de hiper-conectividade é
sempre um risco. Que o diga quem foi emprenhado pela história do chilique aéreo
do Ibaneis ou dos coleguinhas que, no afã de atacarem Bolsonaro, acabaram
expondo uma menina da periferia de Brasília. Seria prudente ter menos ódio no
coração de jornalistas que ainda hoje não conseguiram aceitar a derrota
eleitoral.
– Sindicatos lutam para sobreviver. Tanto de trabalhadores,
quanto patronais. O tempo de muito dinheiro, ficou no passado.
– Começa neste fim de semana o Brasileirão 2019. Como novas
regras no futebol, a existência do VAR e um abismo financeiro cada vez maior
entre os clubes.
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