A imprensa brasileira e alguns correspondentes ainda não se deram conta de que um novo Brasil surge a partir da vontade soberana do povo
Os números também mentem ou de adaptam as conveniências. A verdade é que milhares de brasileiros, de todos os rincões, de todas as etnias, de todos os credos, com todos os sotaques e com todas as opções de ida tomaram conta da Esplanada dos Ministérios em Brasília para uma festa cívica e de brasilidade.
Ainda que o burburinho nas redes sociais queira, com seu mugido, desvalorizar o que aconteceu em Brasília nesse 1º de janeiro de 2019, a verdade é que sobrou alegria, esperança, civilidade e organização. Exageros? Certamente o aparato de segurança, depois que a posse ocorreu sem nenhum problema, foi excessivo – mas quem poderia apostar no contrário?
Da mesma forma que é preciso respeitar o mantra tão importante para as lutas das mulheres do #meucorpo-minhasregras, a guinada que se estabeleceu em nosso país agora pode ser sintetizado em #meugoverno-minhas regras – porque confundir regras com leis é não apenas demonstração de imbecilidade, como também de estupidez.
O que se viu – e quem esteve lá é testemunha de um momento de reinvenção do sentimento de posse do Brasil pelos brasileiros – foi uma festa com risos, sorrisos e confraternização. A ausência de bebidas alcóolicas e de vendedores ambulantes ajudou para que o clima de harmonia fosse total.
Certamente muitos ainda não entenderam e outros tantos levarão muito tempo até entender a ruptura que está sendo feito – mantendo todas as liberdades, principalmente a religiosa e de imprensa (algo que não existe em muitos países usados como paradigmas de liberdade por jornalistas).
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