Foi Confúcio quem disse: “Uma imagem vale mais que mil palavras” – como no caso da foto da reunião entre velhos amigos
A imprensa brasileira, principalmente a Folha de São Paulo, tem dado um espaço generoso para os representantes da OEA que vieram ao Brasil para “acompanhar” as eleições e, de repente, se transformaram em uma “corte” mambembe a sentenciar quem eles julgam adversários de seus amigos no Brasil. Fundada em 30 de abril de 1948, três anos após a criação da ONU, a OEA-Organização dos Estados Americanos foi criada, segundo o seu próprio site, para alcançar nos Estados membros, como estipula o Artigo 1º da Carta, “uma ordem de paz e de justiça, para promover sua solidariedade, intensificar sua colaboração e defender sua soberania, sua integridade territorial e sua independência”.
No entanto, se omite em questões basilares como a violência no México, na Nicarágua e na Venezuela. Isso para não falar de Cuba, Bolívia – alçados a condição de réplicas do paraíso na terra. Ao longo de sua história, a OEA foi assumindo uma postura cada vez mais condescendente com a vitimização do criminoso, em detrimento da vítima. Essa inversão de valores faz parte de uma pauta que prioriza o coitadismo dos bandidos e traficantes, em detrimento das verdadeiras vítimas de quem pratica a violência.
Além de mostrar cega com a situação em vários países, a OEA mantém estreitos sentimento de admiração e de reciprocidade entre os agrupamentos de esquerda. Tanto assim que, a convite deles, está no Brasil para “observar” as eleições em nosso País. Esperar isenção de Laura Chinchilla, ex-presidente da Costa Rica, que tem um perfil político associado à ideologia de esquerda, é o mesmo que esperar que o Nem, lá do presídio de segurança máxima e de onde controla sua facção, renegue o seu passado.
Mas o PT e a esquerda precisavam dela para “chancelar” o PF (prato feito) de que aqui no Brasil vivemos na iminência de instauração de uma ditadura. Nada mais importante salutar para a democracia do que a alternância de poder. Vivemos, no mínimo, 24 anos sob governos assumidamente sociais-democratas que priorizaram a implantação de políticas sociais compensatórias – e que acabaram se transformando em símbolos de corrupção e mau uso de recursos públicos. Tanto o PSDB, quanto o PT e uma dezena de siglas que aderiram ao banquete fausto da rapinagem às verbas públicas, se esmeraram em distribuir migalhas – amparados em um discurso de que os excluídos enfim teriam acesso ao paraíso.
E a OEA, que mantém países como a Venezuela entre seus membros, pensa que pode chegar no Brasil e dar pitacos como se fosse dona de um país que ela trata como se fosse uma república de bananas a espera da voz da sabedoria.
Todas as manifestações da OEA nessa sua estada aqui no Brasil convergem para a pauta de Haddad.
Será apenas coincidência ou algo bem mais simples, tipo… conivência?
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