Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Quarta-feira reserva fortes emoções no futebol e na política

por | 16/10/2018 | 0 Comentários

Corinthians decide a Copa do Brasil às 21h45, em Itaquera, contra o Cruzeiro. Antes, as pesquisas eleitorais…

Bem antes de Corinthians e Cruzeiro entrarem em campo, a quarta-feira “anuncia” a divulgação de, no mínimo, dois levantamentos apontando as intenções de votos para o 2º turno da disputa presidencial. A primeira delas, prevista para ser liberada às 15h, é da Paraná Pesquisas – instituto que vem trabalhando com boa margem de assertividade. E, junto com o Jornal Nacional, está prevista a liberação de pesquisa do Datafolha.

Ainda é incerto o impacto junto ao eleitorado do episódio acontecido na noite de segunda-feira em Fortaleza, mas entre a militância petista e os coordenadores da campanha de Haddad, há um ar de fim de festa, com as pessoas mais balançando a cabeça do que buscando mostrar ânimo com a possibiliadde de virar a disputa, hoje amplamente favorável ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro. A pesquisa desta quarta, 17, também é importante pela proximidade do pleito e a falta de fatos novos positivos para a campanha de Haddad – que a despeito de todas as mudanças (trocou de cor, abrandou o discurso, parou de visitar Lula, mostrou-se receptivo ao apoio do MDB, PSDB, etc) – não consegue reverter a percepção de uma derrota cada vez mais próxima.

Nem mesmo a questão dos debates parece convencer o eleitorado e alguns petistas reclamam de que Bolsonaro, com a vantagem, está jogando parado. Ou, lembrando a final da Copa do Brasil, jogando com o regulamento debaixo do braço.

Para piorar, o senador eleito do Ceará, Cid Gomes, voltou a fustigar. Em reportagem veiculada no portal Uol, ele fustigou: “Nesta terça-feira, Cid Gomes reiterou à reportagem essas críticas e disse que é uma característica do PT não fazer gestos para reconhecer erros” e foi mais além, concluindo: “Falta infelizmente (esse reconhecimento de erros), que pelo visto é característica do PT”.

Analistas apontam que a disputa de Ciro com o PT/Haddad está relacionada ao “comando da oposição” no governo Bolsonaro.

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