Ao discursar em Buenos Aires, Dilma mostrou-se receptiva a reativar a sua velha aliança com o diabo e o mal
Por Alfredo Bessow
Conhecida pela imensa dificuldade em coordenar e concatenar ideias, palavras e razoabilidade, a ex-presidente Dilma Roussef aproveitou a estada em evento em Buenos Aires para mostrar que continua no mesmo diapasão de nonsense com que brindou a nós brasileiros ao longo de seu mandato. Invocar a ajuda do capeta, por sinal, não é novidade para ela e para seus aliados – basta lembrar com quem o grupo dela se esmerou em surrupiar recursos públicos, dilapidar fundos de pensão de estatais, além de institucionalizar a bandalheira e a roubalheira em níveis jamais vistos.
Claro que a corrupção não foi criada em 1º de janeiro de 2003. Mas até aquela data era coisa de amadores, de batedores de carteira. E mesmo figuras notórias e conhecidas da trambicagem nacional subiram de patamar ao fazer um curso de especialização com o grupo que nos últimos muitos anos transformaram a rapinagem em hobby.
Quem me contou essa história foi um petista de alta gama, profundo conhecedor da engrenagem do Partido – e que jamais sujou as suas mãos com sujeiras.
Dizem as fontes oficias que a demissão do ministro Olívio Dutra, do ministério das Cidades em 19 de julho de 2005 se deu por sua inaptidão ao cargo. Mas isso é balela. Ele caiu porque não estava “fazendo dinheiro” – porque havia uma tabela de dinheiro que cada órgão deveria arrecadar e entregar ao chefe. Basta observar que durante o período no qual Olívio esteve no comando da pasta, nenhum escândalo ocorreu. E já naquela época o PP dizia com todas as letras que ele, partido, poderia contribuir com uma generosa mesada mensal para o butim.
Esse exemplo serve para mostrar que a turma sempre esteve “assim”, feito unha e carne, com o capeta e sempre muito receptivo a atender às tentações de delinquir.
Mais do que uma figura de linguagem, a aliança futura proposta por Dilma com o diabo é reflexo de uma opção de vida que é uma prática recorrente. Mas a aliança cm o diabo exige um nível de fidelidade e de hipocrisia – como aliar-se com quem quer que seja e até mesmo comungar em uma missa. Quem faz acordo com o diabo, quem aceita uma aliança até com o diabo já definiu claramente que prefere as trevas, o obscurantismo e viver com uma alma que já foi entregue ao lucifer…
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