Bolsonaro precisa denunciar para a sociedade o jogo sujo da oposição, sob o comando do PT, e do Centrão que unidos tentam inviabilizar o atual governo
Faz bem e age com inteligência o presidente da República ao
alertar que a não aprovação do crédito suplementar – chamado de PLN4 – pelo Congresso
Nacional, por conta de manobras, chantagens e obstrução do Centrão e dos
partidos que sempre tiveram relação de cumplicidade com o grupo de extorsão
formado por parlamentares do baixo clero e hoje sob o comando de Rodrigo Maia,
vulgo Botafogo, implicará na suspensão de pagamentos de benefícios sociais aos
mais pobres, aos mais humildes e, ironicamente, àqueles que a bandidagem jura
de pés juntos defender.
E digo mais: é hora de convocar uma rede nacional de rádio e
de Tv para essa semana para explicar o que está sendo pedido e qual a barganha
que os parlamentares querem impor, dando sim nome aos bois, jogando a catrefaiada
ao escárnio da população.
A sociedade tem o direito de saber que hoje é refém de um
grupo supostamente de parlamentares, mas que atuam como uma verdadeira máfia,
uma facção criminosa para quem os seus interesses financeiros são mais
importantes que o bem-estar de milhões de brasileiros.
Essa turma do Centrão, com o apoio ostensivo da vanguarda do
atraso e de quem sempre se locupletou com os recursos públicos, eles não estão
nem aí para os interesses da sociedade. Eles colocam seus interesses mesquinhos
como fundamentais, como prioritários.
É preciso denunciá-los não apenas nas redes sociais, mas
também em emissoras de rádio – que atinge um Brasil ainda desconectado da
internet e que a própria TV tem dificuldades de acessar. O governo precisa
romper com a letargia e com a incompetência de sua comunicação oficial,
potencializar seus instrumentos, desaparelhando a EBC, tornando efetivamente
nacional a Rádio nacional do Rio, hoje quase que uma unidade autônoma e que,
mesmo sendo mantida com recursos de todos os brasileiros, atua como uma rádio “carioca”.
O Governo Bolsonaro perde a batalhada comunicação porque
essa está em mãos de burocratas militares, mais preocupados com o jogo sórdido
de ocupação de espaços, demonstração de força e manutenção de coisas
escabrosas.
Nada, na minha opinião, é mais revelador da incompetência no
trato da comunicação do Governo Bolsonaro do que aquilo que acontece nas
chamadas “emissoras públicas”, onde há um predomínio de noticiário desconectado
do Brasil, com pautas e abordagens que negam tudo aquilo que o governo
prioriza.
Enquanto as emissoras públicas não estiverem alinhadas com o
governo, nada justifica que o governo as mantenha. Do jeito que hoje estão e
atuam, é melhor que o governo não gaste nenhum centavo do cidadão em áreas que
são dominadas por grupos que atuam contra o governo – sem que os responsáveis
por mudar essa realidade tenham a percepção do que está acontecendo.
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