Com a proximidade do 2º turno, cresce a expectativa com eventuais jogadas de última hora envolvendo o STF
Conversei nessa segunda-feira, 22, com alguns petistas que continuam acreditando em balas de prata salvadoras. A divulgação do vídeo de Eduardo Bolsonaro tinha o objetivo de balançar o pensamento aparentemente monolítico do STF – mas a ação rápida das redes sociais lembrando que o próprio Lula já disse que o Supremo está “acovardado” e as manifestações de outros petistas defendendo o fechamento da “casa” acabaram diminuindo o impacto da estratégia.
Durante toda a tarde, circulou de forma intensa em Brasília a informação de que o STF teria como estratégia realizar uma sessão secreta na quinta-feira, 25, ou na sexta, 26, com um objetivo claro: liberar uma entrevista de Lula na própria sexta ou ainda no sábado – em uma espécie nacional de rede de rádio e de tv ou com exclusividade para a Rede Globo e para a Folha de São Paulo.
A reunião secreta teria o intuito de proteger os votos dos ministros, que assim poderiam fazer os ajustes que eles julgam necessários para que a entrevista de Lula fosse assim liberada. Para os petistas, seria uma justa retribuição da bancada que eles acreditam que deve favores ao partido e que não tem correspondido em votações que julgam cruciais.
Mas, até que ponto uma entrevista de Lula não poderia ter um efeito contrário e fortalecer ainda mais a votação em Bolsonaro, inclusive como forma de revolta?
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