O que nós precisamos é aproveitar o que ainda resta de liberdade nas redes sociais para colocar a boca no trombone e denunciar os crimes e as perseguições que os cristãos sofrem – em todo mundo. O alerta precisa despertar pessoas. Antes que seja tarde.
Faz tempo, muito tempo, que ONGs do bem estão denunciando a perseguição aos cristãos em várias partes do mundo – sistematicamente chacinados por sua fé e seus templos e residências vandalizados e incendiados apenas por acreditarem na mensagem de Jesus e na Palavra de Deus. Ao longo de décadas, esses assassinos contaram com a omissão da mídia, quando não com a sua conivência. Sou oriundo de redações e há um sentimento de superioridade dos jornalistas que se acham sábios demais para acreditar em Deus e tratam de ridicularizar quem professa alguma fé. Há uma certa tolerância com os seguidores de rituais de origem africana e também os adeptos do espiritismo – grupos que os jornalistas não consideram de orientação Cristã. E estou falando uma realidade dos anos 80: não conheci nenhum jornalista que frequentasse alguma Igreja…
E lá se vão décadas e mais décadas do mesmo preconceito, buscando apenas algum escândalo. Observe que já tivemos a questão dos padres envolvidos com a pedofilia, dos pastores que amealham fortunas iludindo pobres e tudo mais. Observe: nunca houve uma cruzada da mídia contra desvios e falcatruas em terreiros ou mesmo problemas com entidades ligadas ao espiritismo. E sejamos francos: não é por falta de denúncias, mas por omissão e conivência mesmo.
Perseguir cristãos, pelo contrário, dá manchete – desde que em lugar da divulgação do martírio possa ser usado o abjeto sensacionalismo.
As duas ONGs mais conhecidas pela atuação em defesa da Fé no sentido mais amplo são a Portas Abertas e a Voz dos Mártires. A primeira foi criada em 1955 pelo jovem holandês Anne van der Bijl, quando este vai à Polônia e tem o primeiro contato com a Igreja Perseguida. A segunda foi criada em 1967 por Richard e Sabina Wurmbrand, nos Estados Unidos. E o trabalho delas, amparado por extensa rede de colaboradores em todo mundo, financiado por doações, tem sido fundamental inclusive para a divulgação mundial do mapa dos países mais hostis aos Cristãos, material fundamental produzido pela Portas Abertas.
Na edição 2025 temos Coreia do Norte na liderança da perseguição, seguido por Somália, Iêmen, Líbia e outros tantos. Para quem costuma dizer que se trata de uma realidade distante, na listagem atual temos quatro países latino-americanos denunciados: Cuba, em 26º, Nicarágua, em 30º, o México, em 31º, e a Colômbia em 46º. Não por acaso, regimes ditatoriais comandados por governos de esquerda e ligados ao Foro de São Paulo. Entendam… são só coincidências…
Mas a esquerda tentou se infiltrar e não conseguindo, partiu para uma ação mais incisiva e tem iniciativas como o ISER – Instituto Superior de Estudos da Religião. Não é a única, ainda que seja a mais visível, dado o poder financeiro e a quantidade de estudos contra os cristão que publica.
É preciso denunciar a Cristofobia como uma ação orquestrada pela esquerda em nível mundial, contando com o apoio financeiro de governos e pessoas que, movidas pelo ódio contra os Cristãos, sentem prazer na destruição de vidas. É preciso criar nos Cristãos a indignação diante dessa realidade silenciada pela mídia usando as redes sociais para dar voz aos silenciados.
Que façamos cada um de nós a nossa parte e assim mostremos a realidade: o mundo teima em permitir que continuem ceifando vidas apenas pela Fé em Cristo e na Palavra de Deus. Cristofobia precisa do silêncio para continuar matando.
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