Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

7 de outubro – uma data para NÃO esquecer

por | 07/10/2025 | 0 Comentários

O mundo ficou perplexo com o que aconteceu no 7 de outubro mas, depois de um tempo, as narrativas da esquerda prevaleceram – pela eficiência de sua máquina de reinvenção da realidade e de relativização da verdade. Mas nós não podemos silenciar e nem aceitar como tolerável a exibição de barbárie dos terroristas contra Israel e seu povo.

Lembro como se tivesse sido ontem: era uma manhã de sábado quando começava a edição do NA HORA DO CAFÉ e chegaram os primeiros vídeos enviados pelo Marcelo Schneider, lá de Israel: eram sirenes anunciando os ataques. Na verdade, naquele momento ninguém tinha noção da gravidade do que estava acontecendo e das atrocidades que os terroristas do Hamas estavam praticando contra civis judeus. Foi uma das mais aterradoras manifestações de ódio e de intolerância. As cenas chocantes que uma parte do mundo ainda ignora marcaram uma escalada da barbárie humana e do ódio em níveis jamais imaginados: cerca de 1.300 mortos, algo como 250 sequestrados – muitos deles mortos. Cenas de mulheres estupradas, corpos vilipendiados e os relatos de brutalidades que ainda hoje chocam, foram sendo minimizados pela esquerda mundial.

Os próprios terroristas do Hamas, sempre é bom lembrar, foram recebidos e saudados em festa e frenesi pelo moradores de Gaza. Não há como esquecer tais cenas, porque elas revelam que mais do que lutar pelo direito de existir enquanto povo que foi inventado, os palestinos são movidos, em sua maioria, pelo ódio a Israel e aos judeus.

Dois anos depois, o que temos é um mundo dominado pela insanidade onde as vítimas do ataque brutal acabam sendo culpados do próprio martírio que sofreram. Se em um primeiro momento o Hamas e a esquerda mundial foram expostos, no momento seguinte a propaganda antissemita e a fábrica de fazer mentiras no modelo soviético criaram uma narrativa de vitimização e de banalização da dor do povo judeu. A própria esquerda israelense ajudou a alimentar esse discurso contra Israel, fazendo com que o antissemitismo que estava sendo gestado em silêncio, desde os anos 70, explodisse nos campus universitários mostrando a infiltração do ódio em níveis inimagináveis.

E as hordas inomináveis ocupam ruas e praças em várias partes do mundo não para serem solidárias com a dor dos judeus, mas para apoiar os assassinos. E “free plaestina” é a versão atualizado do “heil Hitler” que estes grupos sempre admiraram. Lembro que lá nos anos 80 eu enfrentava o discurso esquerdista que atribuía aos conservadores o ódio antissemita e o tempo mostrou que eu tinha razão. Da mesma forma a existência do Antifas, para alguns símbolo da luta pela Democracia, sempre foi por mim e por quem é capaz de pensar pela própria cabeça, como apenas um grupo criminoso, de terroristas e assassinos.

É preciso ver e entender o 7 de outubro como a data na qual as ratazanas deixaram de ter vergonha de serem ratazanas. E passados dois anos, o que temos é a glamourização de bandidos e a transformação da única democracia do Oriente Médio, onde existe liberdade, em símbolo de opressão. Se é verdade que é a estupidez humana quem comanda a vida, os movimentos pró-Pal simbolizam na plenitude essa realidade – desde marchas e ataques em campus nos Estados Unidos, depredação e caos em cidades da Itália até chegarmos ao ápice da hipocrisia e da cara de pau que são as chamadas flotilhas que tentam, pelo mar, furar o bloquei naval imposto por Israel. Flotilhas que são apenas instrumentos de marketing e de depravação humana.

Cada um pode fazer o que bem quiser com a sua memória, mas na minha os sons das sirenes e as imagens das atrocidades continuam bem vivas e por isso não é possível silenciar ou minimizar o que aconteceu em 7 de outubro.

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