Ou se constroem efetivos mecanismos de solidariedade ou então ficará muito fácil para que o establishment proceda a extinção dos polos emissores de pensamento e notícias conservadoras que, por sua vez, acabam contribuindo ao acreditarem, por vezes, que podem capitanear um processo “gramsciano” de viés direitista
Tenho observado, para não dizer que sentido na pele, as ameaças que nós, vozes conservadoras, enfrentamos em nosso desafio de fazer um contraponto na informação e no processo de reconstrução do discurso sobrea realidade nacional. Enquanto que nós ainda nos sentimos acuados por conta do notório ativismo onde boa parte da Justiça deixou de ser cega e justa e passou a atuar de acordo com os interesses em jogo e deixamos de ingressar com ações mesmo quando são flagrantes as ameaças, distorções e as tipificações injuriosas que são imputadas a nós, apenas por não nos enquadrarmos nas diversas categorias que eles usaram para transformar a sociedade em um imenso curral de diversidades.
Hoje já há jurisprudência indicando claramente que não se pode chamar alguém impunemente de “fascista”, mas ainda se trata de um rito longo e que demanda também capacidade de investimento. Precisamos lutar para que se alguém for chamado de nazista ou fascista ele tenha direito líquido e certo como alguém que sofre qualquer tipo de ato discriminatório de racismo.
Também precisamos lutar com todas as nossas forças para igualar o comunismo/socialismo ao nazismo/fascismo, proibindo o seu ensino nas escolas, mostrando que ele (comunismo) foi o responsável pela morte de mais de 200 milhões de pessoas no século 20, sendo responsável pela perseguição aos cristãos ainda nos dias de hoje, atuando contra a liberdade e a pluralidade. É preciso também lutar pela proibição da difusão/comercialização de seus símbolos em território nacional.
Quando as plataformas silenciam vozes conservadoras, elas exercem o imenso poder que adquiriram pela falta de regulamentação e também pela omissão de governos como o de Trump que a despeito do imenso poder, jamais investiram na criação de plataformas autônomas – acreditando, de modo ingênuo, que as chamadas “Big Tech” se portariam de modo civilizado.
Outra frente que tem sido usada é a da mordaça financeira, um risco que funciona como uma espada de Dâmocles a pender sobre a cabeça de quem ousar pensar fora da casinha, quem se rebelar e não andar dentro do determinado por eles. E neste ponto o ativismo do judiciário cumpre um papel fundamental: ele tem sido profícuo em sentenças que buscam atingir as vozes conservadoras no bolso, como forma de exaurir financeiramente qualquer foco de ação, de contestação ou pensamento que não seja exatamente o determinado por eles.
0 comentários