Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

A estratégia de atacar Moro e a Lava Jato pode, enfim, tornar o Governo Bolsonaro coeso e um só

por | 10/06/2019 | 0 Comentários

A estratégia de desqualificar a Lava Jato e o ministro Sérgio Moro, arquitetada por um site de um jornalista casado com um deputado do Psol é apenas mais um tiro no pé dado pela esquerda

Ao ser chacoalhado pela ação orquestrada da mídia de repercutir o material divulgado por um site de esquerda fruto da ação de um hacker, invadindo a comunicação de magistrados e integrantes do MP, os integrantes do governo Bolsonaro podem enfim ter se dado conta de que, ou se unem todos em torno do presidente, ou serão destruídos um a um pela incansável máquina de reinventar a verdade que a esquerda sabe manusear como ninguém.

Herdeira dos ensinamentos de Goebbels, a esquerda trabalha
de modo reiterado, constante e cotidiano na disseminação de sua interpretação da
realidade, caminho que julgam seguro para impor, pelo grito e pela gritaria, a
negação dos fatos.

Dentro dessa estratégia, a contratação de um hacker israelense
é apenas um episódio a mais – até porque dinheiro sujo é algo que não falta nos
colchões e nas cuecas de esquerdistas pelo Brasil afora. Mais do que nunca, é
preciso mudar as cédulas, para que os ratos saiam de seus esconderijos.

O que esse episódio pode trazer de positivo para o Brasil e
para o próprio governo: o fim dos embates e dos vazamentos de informações que
muitos integrantes costumam fazer – dentro da sórdida disputa por espaço dentro
da esfera do poder. A manifestação de alguns generais, que se mostravam
tentados a não reconhecer que o governo que o povo elegeu é aquele sob o
comando de Bolsonaro, pode ser um indicativo que eles enfim tenham entendido
que a confraria dos tempos de caserna não tem valor aqui na vida civil, dentro
das regras democráticas.

Do ponto de vista das manifestações públicas notou-se pela
primeira vez uma coesão nas manifestações de todos os integrantes do governo –
sem nenhum mas ou porém ou quem sabe.

Que os militares no governo entendam que a sociedade elegeu
Bolsonaro presidente e não quer e nem aceita a turma do pijama brincando de
solapar o governo democraticamente eleito. Espera-se que a turma do pijama
tenha entendido que a formação positivista e globalista – que é a marca maior das
Forças Armadas do Brasil – não é aceita pela sociedade, e que eles, os ex-militares,
agora estão sob o comando da sociedade civil. E não o contrário.

Que a turma do pijama tenha entendido – com o episódio dos
grampos e das interceptações criminosas de mensagens – que na vida civil,
apostar na lealdade dos amiguinhos da esquerda pode ser o suicídio deles dentro
da estrutura do poder.

Se a turma do pijama tiver tido a capacidade de compreender
a gravidade de enviar mensagens para jornalistas, certamente deixará de lado a
tentativa de solapar um governo do qual fazem parte, mas que não é deles.

Caso tenham entendido isso e cerrem fileiras em
torno de Bolsonaro, não atuando de forma leviana em conchavos nada republicanos
com inimigos e confrarias, o governo e o Brasil sairão fortalecidos desse
episódio.

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