As fotos são mais do que reveladoras e a sua divulgação mostra que nem o MP e nem a Globo têm respeito pela ética
A desfaçatez e a falta de dignidade e de respeito chegou a tal ponto no Brasil que as relações promíscuas entre o MP e alguns meios de comunicação são tratados com cinismo e defendidos como corretos. Nada mais causa surpresa em um país onde as autoridades não tem compostura profissional e onde a trambicagem virou normal. Como o pessoal do MP se julga acima do bem e do mal, a “descoberta” de que o Procurador Geral de Justiça, José Eduardo Ciotola Gussem, casualmente responsável pela perseguição pessoal a Flávio Bolsonaro, se reuniu com o funcionário da Globonews Octavio Guedes – porque eu me nego a chamar de jornalista alguém que aceita fazer um papel sujo apenas pelo salário – corre o risco de não dar em nada.
Ainda bem que as redes sociais estão desmascarando essa artimanha, essa prática enojante dos profissionais da Globo e do pessoal do MP. Foi correto e justo o Flávio Bolsonaro mostrar essas fotos na entrevista que deu ao SBT e deverá usá-las em todos os momentos de sua defesa – principalmente na tribuna do Senado federal, denunciado o que está por trás dessa “aliança”. Uma pena que os correspondentes estrangeiros que atuam no Brasil sejam coniventes com as práticas do MP e da própria Globo – quando deveriam denunciar lá no exterior como se dá a manipulação da informação no Brasil.
Cínicos e levianos, tanto o procurador quanto o jornalista, dizem que estavam fazendo a coisa certa. Desmascarados, vivem seus momentos de glória, ainda que não passem de paspalhos emplumados. Aprendi lá na faculdade que quando o jornalista vira notícia, ele foi herói ou criminoso.
Alguém tem dúvida sobre o papel que ele desempenhou?
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