Depois de permanecer por décadas vivendo em berço esplêndido, o segmento dos brasileiros que são pautados pela busca e defesa da liberdade estão sendo confrontados com um tempo onde o despertar faz a diferença. Mas é preciso entender a diferença entre ACORDAR e DESPERTAR.
Confesso sem nenhum problema de consciência que sou extremamente radical na defesa dos meus valores, daqueles parâmetros de um contrato social composto de maneiras e modos de viver que não se encontram em livros, mas que em essência trouxeram a humanidade até os nossos dias. E aqui temos os valores familiares amparados em tradições e na transmissão oral de preceitos básicos para a vida. E na base de tudo, a Bíblia – a palavra de Deus.
Mas nós fomos perdendo essa conexão sem nos darmos conta. A esquerda usou com muito êxito o chamado marxismo cultural para destruir a estrutura familiar. Aliada aos meios de comunicação, a chamada sinistra invadiu nossas casas e lares colocando a centralidade da vida das famílias em um aparelho de TV que passou a ditar o que pode e o que não pode ser dito, aceito e vivido. Tratando de normalizar comportamentos. Impondo a aceitação do inaceitável como uma base mínima da convivência.
Neste cenário macabro que hoje aos poucos conseguimos compreender e entender, a educação teve um papel fundamental na destruição do papel da família. Afastaram os pais das escolas, acabaram com os CPM-Círculos de Pais e Mestres. Sequestraram nossas crianças e as entregaram nas mãos de pessoas desqualificadas travestidas de educadores e professores que nada mais foram e são do que doutrinadores políticos da subversão e do desrespeito inclusive dos pais. Claro que para isso precisaram contar com a nossa omissão ativa.
Terceirizamos a formação dos nossos filhos para a TV com seus programas de sexualização e depravação infantil ou então nas mãos de depravados educacionais.
Hoje, vivemos um tempo que envolve uma complexa realidade. E aqui precisamos traçar a diferença entre ACORDAR e DESPERTAR.
Costumo dizer que ACORDAR, até uma barata acorda – basta ver o que acontece quando abrimos uma caixa de gordura.
Processo bem diferente, distinto e necessário é o DESPERTAR.
Enquanto o adormecer é coletivo e implica na aceitação das normas, inclusive para facilitar a harmonia nos lares, o DESPERTAR é dolorido, porque implica em livrar, em tirar dos ombros décadas e mais décadas de silenciamentos e de renúncias. Volto a dizer: o adormecer foi e continua sendo implantado de modo coletivo, mas o DESPERTAR é uma conquista individual.
Por isso, para a maioria das pessoas, aquelas que estão despertas precisam ser estereotipadas, isoladas e tratadas como radicais e ameaças ao status quo. Nós precisamos continuar despertando pessoas para a vida e lutando pelo avivamento de novo de Cristo e dos valores cristão na vida das pessoas.
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