Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Ao assumir a Valec, Valmir Campelo volta à cena política do DF

por | 26/12/2018 | 0 Comentários

Futuro presidente da Valec será o único nome de Brasília a ocupar lugar de destaque na equipe do futuro governo de Jair Bolsonaro

Depois de ficar alijado de qualquer espaço ou negociação política no DF nas últimas eleições por conta da estratégia do ainda senador Cristovam Buarque de usar a sigla como fator de barganha para tentar viabilizar a sua eleição para mais oito anos – o que felizmente acabou não acontecendo – Valmir Campelo, que foi adminiistrador de várias cidades satélites do DF, deputado federal, senador e presidente do TCU, será o político brasiliense com maior visibilidade dentro do futuro governo de Jair Bolsonaro.

Ao ser convidado para presidir a Valec – e estruturar a empresa para o seu processo de liquidação – Valmir volta ao centro da cena política e com o vazio de lideranças que o DF vive, poderá voltar ao jogo em 2022. Porque as candidaturas que ameaçam se oferecer como alternativas, são piores do que as últimas e nefastas experiências que nós vivenciamos e suportamos no DF.

O DF hoje enfrenta um vazio de propostas que possam alavancar a cidade-estado para além de ficar refém de uma guerra fisiológica travada diuturnamente entre servidores públicos ávidos por aumentos, benesses e pouco trabalho, e o caixa do governo (que é alimentado por verbas federais e por impostos, taxas e tributos pagos pela sociedade).

É perverso demais querer transformar a sociedade em refém do pagamento dos salários dos servidores, em detrimento da falta de recursos para investimentos na melhoria dos serviços e a realização das obras necessárias. O Estado perdulário que se deixa chantagear pelo corporativismo é um gigante inerte, avesso a tecnologia que poderia eliminar milhares de cargos na máquina pública.

Nada justifica que a tecnologia não seja usada em questões de saúde – com o agendamento de exames por computador, a partir do celular. Nada justifica que escolas públicas com poucos alunos continuem funcionando com estruturas ociosas.

O Estado com sua máquina pública inchada, modorrenta e fisiológica é a negação do respeito ao contribuinte.

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