As manifestações de confiança do povo humilde, que geralmente não tem sua voz e seus anseios registrados em pesquisa de opinião, formam a base dos patriotas que apoiam Bolsonaro
Ontem pela manhã estive na entrada do Alvorada. Não, não
fui para conversar com o presidente, mas sim para fazer vídeo sobre as pessoas
que chegam de todas as partes do País e ficam esperando até que tenham a
oportunidade de estar por alguns instantes com o Chefe da Nação.
E confesso que o que eu vi e o que eu vivi lá, foi algo que
me impressionou. O relato e a felicidade das pessoas – e lá estavam brasileiros
do Pará, de Uberlândia, de Belo Horizonte, de Goiânia, do Mato Grosso do Sul,
de Brasília e de várias cidades de São Paulo. É tudo muito rígido, porque há
protocolos de segurança que precisam ser seguidos. Mas vou resumir a situação
para que você tenha noção do que realmente aconteceu.
As primeiras pessoas chegaram na fila às 2 da madrugada –
sim, você escutou bem e corretamente: às 2 da manhã. Lembrou até dos tempos nos
quais a gente ia na fila do INPS em Candelária para pegar ficha e poder ser
atendido. Tinha que levar o carnê em dia e lembro que sobrava para mim sempre
nas madrugadas frias.
Pois bem… as primeiras pessoas chegaram às 2h, mas outras
foram chegando mais tarde – tipo às 2 e meia, às três, às quatro e assim por
diante. Eu, quando lá cheguei às 6h15 já seria o 65 da fila, mas preferi ficar
fazendo a transmissão lá do local com o intuito de mostrar para as pessoas o
diferencial que nós estamos vivendo nos dias de hoje. E lá não tem nenhum
conforto, nem um local para se proteger – as pessoas ficaram realmente ao
relento, esperando.
Ao serem perguntadas sobre o que fizeram para vencer as
horas hermas da madrugada, a resposta foi de novo uma baita surpresa: ficamos
orando, cantando, contando fatos sobre a presença de Deus em nossas vidas e do
quanto ele é bondoso e misericordioso.
Com um pequeno detalhe adicional: só 40 podem acessar e o
cadastro é feito às 7h, quando as pessoas vão para a revista pessoal. Depois,
são conduzidas a uma área reservada onde terão o encontro com o presidente às
8h15. Ou seja: espera-se das duas até às 8 e 15.
Você pode não gostar do Bolsonaro, que afinal este é um
direito de quem vive e convive com o jogo democrático. Você pode achar que ele
é um cara radicalmente louco, só porque defende Deus, a liberdade e a
pluralidade. Você pode considerar uma insanidade a luta cotidiana de Bolsonaro
ao fazer o enfrentamento contra uma classe política que só sabe roubar, que só
sabe legislar em proveito próprio. Você pode considerar Bolsonaro o responsável
pelas mortes em decorrência de tantas doenças que viraram Covid por
conveniência, ainda que o STF tenha decidido que cabe a governadores e
prefeitos a definição das estratégias de enfrentamento. Você pode achar
intempestivas muitas das bravatas que ele usa contra adversários, ainda que eu
duvide que você fosse capaz de suportar tudo que ele suporta de modo calado.
Por conta do meu senso de respeito à pluralidade concordo
que você possa pensar e dizer tudo isso. Mas não tem como não ficar emocionado
e fascinado pelo engajamento daquelas pessoas, que, volto a dizer, enfrentaram
a madrugada no relento, protegidas por Deus e movidas por um sentimento de
brasilidade e de gratidão ao presidente Bolsonaro como nunca aconteceu em nossa
história política.
Talvez essa
identificação seja a razão pela qual as esquerdas, a mídia, parte da classe
política e segmentos do Judiciário tenham tanto ódio e rancor dele. Mas não é o
ódio por conta daquilo que ele faz. É o ódio que só serve para desnudar e
revelar a impotência e a hipocrisia de quem não consegue entender o Brasil e
não sabe respeitar os brasileiros.
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