Por que é tão importante NÃO deixar Bolsonaro governar?

Não se trata apenas de uma questão de atacar Bolsonaro, mas sim de manter a equipe de governo como um todo sob pressão e de questionamento permanente. Para não deixar ele agir

Cada pessoa reage de uma forma específica à pressão e ao
enfrentamento. Cada qual tem seu limite de tolerância, de persistência, de
teimosia, de obstinação e de resiliência. Penso nestas coisas quando percebo
que existe uma clara e assumida postura de confrontação que busca impedir que o
presidente Bolsonaro cumpra qualquer compromisso que assumiu com a sociedade.
Observe o caso do direito de posse, registro e porte de armas. Veja bem. Eu sou
assumidamente armamentista, mas não quero que ninguém seja obrigado a ter sua
arma, porque se trata de uma decisão pessoal. No entanto, para mim, o que
realmente não tem cabimento é o Estado proibir que eu possua legalmente uma
arma enquanto que os bandidos, os marginais e os contraventores vivem e andam
armados até por dentro dos dentes.

Sejamos bem claros: vivemos a tirania das minorias que não
aceitam a vontade e a soberania da maioria. Não se trata de atropelar ou
silenciar quem quer que seja, mas sim a questão dos valores que são essenciais
para a maioria dos brasileiros e que não são aceitos por quem ao longo de
muitos anos, desde os anos 70, foi destruindo a nossa cultura, a nossa educação
por dentro.

É algo assustador, mas que precisa ser enfatizado: os
governos militares que tiveram êxito em debelar os criminosos comunistas que se
abrigavam em células de guerrilha, foram omissos na questão cultural e deixaram
correr frouxo o meio acadêmico. Forjou-se um caldo cultural pautado na
destruição de tudo aquilo que é mais importante para os brasileiros.

A cada dia fica mais claro, ao menos para mim, que a
esquerda não aceita e nem acredita em nenhum dos valores que ela vocifere em
discursos. Não vejo lógica, mas apenas cinismo em quem diz defender a vida, mas
é a favor do aborto; de quem se ufana em defensor da liberdade de imprensa e no
entanto adora regime onde não existe nada de liberdade; de quem quer se assumir
como paladino e defensor da diversidade e condena quem ousar pensar diferente;
de quem frequenta igrejas em períodos eleitorais e silencia quando a China mata
cotidianamente cristãos, incendeia templos e proíbe que as pessoas leiam a
Bíblia. De quem se diz defensor dos direitos dos trabalhadores e venera regimes
que submetem seus operários, em todas as escalas e segmentos, ao trabalho
escravo onde possuem apenas o direito de trabalharem e ficarem quietos. E nem
vou falar da democracia.

E são estes arautos da ética e que ao longo dos anos
chafurdaram na lama que agora se uniram a segmentos da mídia que perdeu sua
fonte de financiamento milionário e a figuras do Judiciário, não com o intuito
de fazer o justo e correto enfrentamento político, que é a essência da
democracia, mas sim em buscar de todas as formas inviabilizar as mudanças que o
povo pediu na hora de votar e que eles sentem o imenso prazer de impedir.

Não há como não ficar com uma sensação de nó na garganta
diante de tudo que vemos e vivemos. No entanto, ao contrário do que querem e
acreditam os propagadores do caos, tudo isso serve apenas para nos fortalecer
ainda mais em nossos ideais e em nossos compromissos com a defesa de valores
que, para nós, são inegociáveis.