Sempre falastrão, eis que o bajulador oficial dos governos brasileiros dos últimos 50 anos silencia sobre o caos no seu curral eleitoral
Por Alfredo Bessow
Sempre boquirroto e falante, o ex-arenista e depois de tudo adesista Ciro Gomes se notabilizou por falar imbecilidades e deu reiteradas manifestações de uma falta de percepção e de compreensão de seu espaço e de seu pequeno papel dentre da política nacional.
Fanfarrão e puxa-saco de todo e qualquer governo que se instalou em nosso País, eis que Ciro, durante a recente campanha eleitoral, regurgitou sobre os brasileiros duas sentenças:
– se o Moro (ou a turma dele) aparecesse no Ceará, ele o receberia na bala
– se o Bolsonaro vencesse as eleições, ele choraria feito bebê mimado e abandonaria a política
Pois bem. As duas coisas aconteceram.
E pior! O Ceará, seu curral eleitoral e antes pintado como uma espécie de reinvenção do paraíso celeste em solo de seu mando, comando e domínio, foi pedir penico exatamente para o Moro – solicitando o envio da Força Nacional.
E nada do tresloucado e valentão aparecer para receber o povo do Moro (Força Nacional) na bala. Na verdade, andou postando um vídeo no qual ele mais parece alguém sob efeito de alguma ressaca, falando com a língua enrolada ao modo de Gilmar Mendes, do que alguém que se dispõem a ser uma alternativa para um Brasil imaginário que só ele e sua entourage de ratatulhas querem.
E por que ele se cala sobre o que acontece no Ceará? Será por entender que isso é importante para o projeto político de seu proto-líder e amigo que está preso em Curitiba? A afinidade – com rompantes de ódio e de birrinha de parte a parte – entre Lula e Ciro já chegou ao ponto de outra 1ª dama se rebelar e pedir para que Ciro largue do pé de seu amado e líder encarcerado.
Estará ele calado por ter sido avisado de algum acordo secreto entre o PT, o PCC e outras facções criminosas?
Será que ele se cala por, em certo sentido, estar torcendo para que o episódio na sempre bela e nos últimos anos insegura Fortaleza poder servir de rastilho e eclodirem novos focos de violência em outras cidades – dentro do cinturão de governos do petê-ladronismo, que é mais do que uma prática partidária, mas se transformou em um conceito de atuação político-administrativa de boa parte da esquerda?
O silêncio de Ciro ajuda a entender muita coisa do Brasil atual…
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