Mais do que aparelhar a estrutura já existente, os governos do campo da esquerda – a partir de Itamar Franco – criaram tentáculos sob as mais variadas denominações
Só para variar,
a mídia tratou de alardear e manifestar sua inconformidade com o anúncio feito
pelo presidente Bolsonaro e a publicação no DOU-Diário Oficial da União da
medida que redimensionou a composição do CONAD-Conselho Nacional de Políticas sobre
Drogas. E fez isso, a exemplo do que já tinha feito em outros trocentos conselhos – que foram tentáculos
que os governos da esquerda foram criando para ir pendurando e empoderando
companheiros.
Fala-se que os
titulares nada ganham. Podem não ganhar jeton,
mas enchem o saco com opiniões e ocupação de mídia, com discussões estéreis e
inúteis – porque sempre conseguem um jeitinho de fazer com que as passagens
aéreas sejam pagas, que o hotel seja pago.
A composição do
CONAD era um acinte, um escárnio. Até a UNE tinha direito a indicar um membro –
devia ser para falar de sua expertise no consumo de drogas em ambientes
universitários. A questão das drogas não pode continuar sendo tratada com
licenciosidade e conivência.
A composição
era uma ode ao puxa-saquismo. Os integrantes eram indicados por OAB, por
conselhos cujos dirigentes vivem bajulando ditaduras. Me interessei demais,
porque havia uma clara indução em favor de privilegiar segmentos que possuem
alto índice de consumo de drogas, como alguém da imprensa, um antropólogo, um
artista e gente do terceiro setor. Ironicamente a pré-condição era “de projeção
nacional”.
É preciso
terminar com essa trambicagem que os governos de esquerda criaram sobre o
eufemístico nome de “Conselhos”. O que o povo da esquerda gosta, por conta de
uma caricata representatividade, é torrar dinheiro do povo em seu favor. E isso
fica claro quando a gente observa a agenda desse povo acostumado a mamar nos
recursos públicos.
Você sabia, por exemplo, que vai ocorrer de 4 a 7 de agosto, em Brasília a 16ª Conferência de Saúde? E que ela é organizada pelo CNS-Conselho Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde e paga por você, estimado otário? O evento deve reunir cerca de cinco mil pessoas de todo o país para traçar, de forma democrática, as diretrizes para as políticas públicas de saúde no Brasil.
Esse povo
brinca de torrar recursos públicos, de gastar dinheiro de modo leviano,
irresponsável e impune.
0 comentários