O que era suspeita, confirma-se diante bem mais do que evidências. Ao determinar providências lesivas aos cofres públicos e contrárias aos compromissos de Bolsonaro, o ainda ministro revela a arrogância de quem se acha acima da lei
Ao que tudo indica, o general da reserva Santos Cruz terá de ter um santo protetor muito mais forte do que a cega e apaixonada defesa que alguns jornalistas representantes do lobby de segmentos dos pensamentos da esquerda estão fazendo para se manter no cargo de “chefe” da Secretaria de Governo da Presidência da República. Ao mesmo tempo em que os ministros Paulo Guedes e Sérgio Moro faziam apresentações de projetos aos parlamentares, havia uma intensa troca de informações apontando a existência de ostensiva troca de e-mails do ministro Santos Cruz determinando ações em pastas fora da área de abrangência do seu ministério, muitas delas supostamente lesivas e contra os princípios que embasaram a campanha e a vitória de Jair Bolsonaro.
A conversa aponta que Santos Cruz assumiu o papel de defesa
do lobby ideológico de grupos do cinema nacional querendo que o governo
mantivesse o financiamento da participação de filmes como o ridículo Marighella
na mostra de Cannes – isso depois de o filme ter sido torpedeado e
ridicularizado no Festival de Berlim, onde o filme foi tachado de infantil.
O que o ministro Santos Cruz defende é o que existe de mais
abjeto e perverso: torrar dinheiro do contribuinte patrocinando e apoiando
lixo. Porque talvez o ministro ainda não entedneu que agora ele não é mais um
general. Ele é apenas integrante de um governo civil, eleito com uma pauta
conservadora e que assumiu compromissos de não pactuar com a corrupção ou com o
uso de recursos públicos para propagação de uma ideologia velha, arcaica,
doentia e mortal.
Como são muitas as evidências, resta saber como o presidente
Bolsonaro irá reagir: mantendo na Apex um testa de ferro e serviçal de Santos
Cruz ou limpando o governo dessa espécie de “reencarnação” maligna de Bebianno.
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