A avaliação aponta que a estratégia do medo funciona por um tempo e na medida em que o governo Lula não consegue apagar a lembrança das ações da gestão Bolsonaro e com a piora do quadro econômico é mais do que natural que os patriotas voltem para as ruas – podendo trazer de arrasto aqueles que, iludidos pelas promessas do Nine Fingers, podem deixar Lula e sua quadrilha em apuros.
Lula nunca foi o candidato do sistema, mas desencarcerá-lo, descondená-lo e colocá-lo na presidência foi a única alternativa para eliminar uma gestão que a despeito de ter passado os quatro anos debaixo do mau tempo, contando com a má vontades da mídia (desejosa das verbas que perdeu), um ativismo do Judiciário sem precedentes, um Congresso que não aceitou perder o acesso à máquina e, para completar, primeiro uma pandemia midiática e depois a guerra na Ucrânia, conseguia apresentar números positivos em todos os segmentos da vida nacional.
Passados oito meses da atual gestão, é perceptível que Lula III tem uma gestão marcada pela volta das deploráveis práticas do toma-lá-dá-cá, negociatas, uso da máquina pública, financiamento inescrupuloso da estrutura de comunicação que serve como correia de transmissão da estupidez ao modo preconizado por Lenin e bravatas que oscilam entre a bizarrice e a insanidade. Lula III é o verdadeiro retrato daquilo que Lula sempre foi: um sindicalista ávido pelo poder, um batedor de carteiras e com um discurso sob medida para retardados e imbecis.
A farsa do 8 de janeiro – muito mais para o Incêndio do Reichstag, em 27 de fevereiro de 1933 do que para a versão tupiniquim da suposta Invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021 – teve a intenção de tirar os patriotas das ruas, impor uma onda de terror e de medo e garantir um começo de gestão sem oposição ao “Inocente de Taubaté”. O problema é que os autores do roteiro se equivocaram em vários momentos, acreditaram demais na esperteza e estão com as mãos lambuzadas de lama e a cada momento precisam criar uma nova narrativa para reinventar a realidade.
O grande problema é que o velho morubixaba não se deu conta de que os tempos tinham mudado, desde a sua chegada ao poder em eleições com urnas eletrônicas, um cenário econômico mundial favorável e sem oposição. Lula pode, naquele momento, exercer na plenitude o que aprendeu ao longo do tempo na máquina sindical. Ao ser recolocado na presidência em 2022, outra vez pelas urnas eletrônicas vergonhosamente sem impressão do voto e sem sua respectiva contagem pública, Lula não se deu conta de que o Brasil tinha mudado e os seus métodos de punguista sindical já não serviam mais. Além de um cenário econômico adverso, Lula e seus saqueadores pela primeira vez se depararam com uma oposição de Direita no Congresso Nacional e um sentimento junto a sociedade de que o resultado apontado pelas urnas eletrônicas não correspondeu ao desejo da imensa maioria do povo.
Mas ele não quis entender essa realidade e, em lugar de buscar desarmar o clima, ele preferiu aprofundar o enfrentamento defendendo a censura, a perseguição e até a eliminação dos adversários – agora apontados como inimigos da Nação. Transformado em palhaço no cenário internacional, ridicularizado por sua postura sabuja e servil ao ponto de ser chamado de “cadelinha do Xi”, dando pitaco na invasão da Ucrânia e se posicionando ao lado de um carniceiro como Putin, elogiando o legado dos 350 anos de escravidão e outras patacoadas, Lula é apenas um cadáver político adiado que, de tão fedorento, é vaiado por brasileiros.
A sucessão de escândalos de compra de votos, mordomias com a sua acompanhante em viagens internacionais e a perversa, para ela, comparação com a figura de Michelle Bolsonaro, faz com que o casal tenha virado sinônimo de rejeição popular.
A gota d`água pode estar se aproximando com a debacle da economia. E os lulo-petistas sabem que o chefe do Mensalão perdeu o bônus popular que tinha e logo-logo, acreditam, o povo vai perder o medo e até por necessidade, voltará às ruas. E vaticinam: se o gado voltar para às ruas, os jumentos terão que fugir. Porque sabem-se minoria…
Andam falando por aí…
- A relatora da CPMI, Eliziane Gama, senadora e autoproclamada evangélica que nem se envergonha de ter se formado em jornalismo depois de 12 anos de vida universitária, está com imensas dificuldades de fazer proselitismo na sua base eleitoral no Maranhão. As igrejas temem que sua presença gere debandada de fiéis e, neste segmento, cada fiel é garantia de contribuição.
- E a pergunta é: qual a armação da semana? Ao que parece descobriram que Bolsonaro mudou demarca de cuecas. E verem averiguar isso na CPMI…
- As ações da multinacional Tupy, que atua no setor de metalurgia e sede em Joinville, tiveram queda nesta segunda -feira na Bolsa. Bastou a entrada de dois nomes da tropa de Lula no Conselho de Administração da empresa (o deplorável Carlos Lupi e a ignóbil Anielle Franco) para que o medo dos acionistas se instalasse. Os dois, sem conhecerem nada do assunto, terão direito a ganhos que oscilam entre R$ 400 mil e R$ 1 milhão por ano.
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