Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

“Hanseníase Generalis”, uma praga devastadora

por | 27/08/2023 | 0 Comentários

Como toda doença contagiosa a “Hanseníase GENERALIS” já foi identificada por outras comunidades que estão se resguardando procurando evitar contato com os ” Verdeoliva”

Por Eduardo Martins *

Uma simples pesquisa no ” Google” revelou uma
situação assustadora, o Brasil é o segundo País do mundo com mais casos de
Hanseníase (Mycobacterium Leprae), só perdemos para a Índia, mas na realidade,
proporcionalmente, somos campeões, pois a Índia possui uma população cerca de
seis vezes a do Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS ).

A doença, por demais perversa e excludente, segrega todos
aqueles que são contaminados, afastando-os do convívio sadio com a sociedade, e
os incapacita para qualquer atividade laboriosa. A doença possuía, até
recentemente, quatro categorias, de acordo com sua gravidade e letalidade.

Entretanto, como as enfermidades se modificam, foi
identificada uma variante, a “Hanseníase GENERALIS” que está
atingindo drasticamente parcela considerável e sadia do Brasil: a “Comunidade
cuja pele é Verdeoliva”. Esse grupo forte, coeso e dedicado foi inoculado
de tal maneira que não há, ainda, no espectro dos medicamentos, um que seja
específico para conter essa epidemia.

Como toda doença contagiosa a “Hanseníase
GENERALIS” já foi identificada por outras comunidades que estão se
resguardando procurando evitar contato com os ” Verdeoliva”. Sua
mutação tem-se verificado, possui bacilos que mudam sua fisionomia, normalmente
são verdes mas, de forma insidiosa e covarde mostram-se numa coloração
vermelha, como uma melancia, e, talvez, por isso tenha sido difícil evitar a
contaminação.

Como a comum, a ” GENERALIS” possui um grau de
periculosidade já estabelecido: o bacilo pode ter dois esporos, três esporos e
quatro esporos, esse o mais perigoso porque se tornou resistente aos remédios
conhecidos, e que por isso está fazendo a destruição do tecido, dos nervos e da
mucosa dos ” Verdeoliva” sufocando-os a ponto de não poderem
respirar, transformando todos numa horda de zumbis que estão a vagar por todos
os cantos do Brasil à procura de salvação.

Essa comunidade que outrora sempre foi muito forte e imune
às pragas, que passou décadas combatendo o vírus do ” Comunismus
Sovietis”, provavelmente se enfraqueceu lutando, no presente, contra uma
variante, o “Comunismus Xinguilinguis”, que tem assolado o mundo,
permitindo que a “Hanseníase GENERALIS” tomasse conta de todo
organismo da “Comunidade Verdeoliva”. Como qualquer germe ele se
esconde por trás de células sadias evitando a produção de anticorpos que
debelem essa praga maléfica. Felizmente, mesmo esse tipo de Hanseníase tem seus
limites. Por cerca de 12 anos, se combatida com determinação, pode ser
erradicada, tornando são e salvo esse grupo de homens e mulheres, para que
possam cumprir com suas obrigações com o restante da sociedade, e, assim,
demonstrar que estão curados, que não oferecem perigo, que fazem parte efetiva
do povo brasileiro.

Quando foi aberta a “Caixa de Pandora” um dos
males que conseguiu sair foi a ” Hanseníase GENERALIS”, mas no fundo
da tal caixa está também a esperança, e é com isso que conta a “Comunidade
Verdeoliva” para se ver livre dessa hedionda doença. Contudo, a aplicação
de medicamentos e vacinas por si só não garantem a cura. É fundamental que a
comunidade atingida reaja e que a recuperação venha de dentro para fora, que a
união de esforços superiores, intermediários, subalternos e graduados desse
grupo exponham os bacilos, todos, para que a sociedade possa ajudar a conter
sua disseminação.

Se isso não for feito a “Comunidade Verdeoliva”
será alijada do convívio salutar com o restante da sociedade brasileira, serão
vistos como párias errantes, e o que é pior rotulados como leprosos!

*Eduardo Martins é Bacharel licenciado em História, especialista em História Militar Brasileira. É também Veterano Verdeoliva, que a exemplo de outros veteranos continua combatendo a doença.

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