Eleito pelo Novo, ele foi o deputado federal mais votado no RS e tem pautado sua atuação pelo trabalho constante e reiterado de desmascarar a hipocrisia dos discursos e das práticas dos parlamentares de esquerda no Congresso Nacional.
Respaldado pelo voto de 349 mil 855 gaúchos, o deputado
Marcel Van Hattem vem cumprindo um mandato que é motivo de orgulho para quem
espera uma mudança nos paradigmas da atuação da classe política.
Eu sei que é perigoso elogiar alguém – ainda mais sendo um
jovem que pode ser seduzido pela verdadeira máquina de moer sonhos que é o
Congresso Nacional. Mas não elogiar é, também, uma postura muito simplista – e acaba
empurrando todo mundo para a mesma vala.
As ações políticas que ele vem assumindo em seu mandato indicam uma linha de coerência com a postura que teve durante o mandato de deputado estadual – tendo sido o único parlamentar a não aceitar o auto-aumento que a assembleia gaúcha se concedeu e devolveu mensalmente R$ 3.827,93 – inclusive com desconto no próprio contra-cheque.
A coerência é uma construção cotidiana e muitos atos acabam
sem receber e ou merecer a atenção da opinião pública. A mídia parece que tem
vergonha de elogiar – tão enraizada que está a motivação justicialista dos meios
de comunicação. Grande parte da imprensa brasileira e os profissionais que nela
atuam deixaram de lado o compromisso com a informação e se transformaram em
tribunais inquisitoriais, que se esmeram na arte de conduzir textos de forma a
propiciar o linchamento moral em praça pública de quem ela escolhe como desafeto.
Esse simplismo é perverso e vergonhoso e faz com que as
pessoas passem a se informar por outras fontes, por outros meios. A perda de
credibilidade dos veículos parece não ser suficiente para que estes busquem ao
menos o equilíbrio na cobertura jornalística ou a pluralidade entre seus
articulistas.
E essa situação torna ridícula a percepção de que no Uol, do
grupo folha, por exemplo, todos os colunistas, blogueiros e comentaristas são
assumidamente anti-Bolsonaro e daí atacam Bolsonaro por não aceitar em seu
governo a presença de esquerdistas e esquerdopatas, ainda que alguns deles
continuem em postos chaves em muitos ministérios, mormente no controle da publicidade.
A própria chefe do Núcleo de Midia da Secom é uma petista ferrenha que não
cansa de falar com saudade dos “bons tempos” de mídia farta.
A mídia não tem coragem de elogiar, porque dentro da escola
negativista, reconhecer qualidades em alguém é sinal de fraqueza. Mas é preciso
expor casos de parlamentares, de pessoas que vivem com coerência o exercício da
política – e elas existem, mas seus atos costumam ser ignorados pelos
justiceiros.
Cabe, aqui, destacar que o deputado Marcel Van Hattem, do Novo, gastou R$ 15.079,65 enquanto que Ivan Valente, federal do Psol por São Paulo e um dos queridinhos da mídia, torrou em igual período R$ 123.978,58.
Em tempo: não conheço Marcel Van Hattem – sei que é Luterano, atuou como jornalista e tem, até aqui, mantido extrema coerência em sua ação política.
Tiroteio
-Fim de semana de tristeza para o jornalismo de modo geral. Vítima de infarto fulminante, morreu no sábado o jornalista José Woitechumas, conhecido como Woite. Apresentamos na TV Band o programa Casa Tchê e ele tinha me convidado para participar de um novo projeto, que iria ao ar agora em julho – um programa diário na TV e onde eu falaria sobre vinhos (uma de minhas paixões). O jornalismo perde uma referência ética e eu, um amigo.
-Alçado à condição de ídolo dos adoradores de ladrões e defensores da impunidade de larápios, Glenn Greenwald anda quebrando a cara – ainda que os bajuladores e puxa-sacos continuem incensando o coleguinha. A Rede Globo chamou ele de mentiroso em nota oficial e reiterou que não aceitou participar da farsa por uma razão muito simples: ela, a Globo, não poderia checar a veracidade das mensagens. Pelo visto, a Globo acabou chamando os demais veículos de mentirosos, porque, pelo que se sabe, ninguém até hoje se preocupou em “pedir” o print de mensagens. Sendo que há vários programas para forjar mensagens disponíveis no mercado…
-A farsa de Glenn começa a ser desmascarada. Parece que um “hacker do bem” interceptou as comunicações do porta-voz dos defensores de criminosos;
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