Ao se manter refém de uma estratégia que julga ter dado certo durante os últimso governos, mídia aposta no confronto e na pressão para forçar o desgaste do governo
Olhando o quadro nacional, fica a dúvida: quem está realmente interessado em manter o clima de radicalização em nosso país? Levando em conta que a Bancada da Chupeta se resume a alguns gritos histéricos e choramingos que já não causam mais impacto, a certeza é que hoje o verdadeiro enfrentamento ao governo Bolsonaro é feito pela mídia. Não é nem pelo “jornalismo” dessas emissoras, portais, rádios, jornais e assemelhados, mas por uma estratégia de se transformarem em bunker da esquerda. Observe o time de articulistas que estão hoje vociferando seu besteirol na Folha e no Uol, só para exemplificar, e ficará claro que as inutilidades todas ganharam espaço para disseminar seu ódio, seu rancor e sua imbecilidade.
O mais estranho é que tiraram os que buscavam ser sensatos como Jânio de Freitas e Gaspari e contrataram figuras como Jean Willys e mantiveram uma besta quadrada chamada Sakamoto – figuras que suam uma viseira típica de muares para não verem nada além daquilo que o dono deles exige.
No vale tudo, ressuscitam até Everardo Maciel, um dos mais perversos e nefastos chefes que a Receita Federal já teve ao longo de sua história – omisso, conivente, foi em sua gestão, por exemplo, que os ganhos de dividendos deixaram de ser tributados. É essa figura que ficou oito anos como xerife da Receita, período no qual as tabelas de descontos não foram reajustas em nem 0,0001%. Mas não é só ele. Para criticar nossa Política Externa, chamam Ricúpero e Amorim – duas incensadas figuras que adoram uma ditadura.
Mas, para o grupo Folha, essas são as pessoas a serem escutadas – alguém que, a exemplo dos petistas, nada fez no passado e agora quer ditar normas sobre o futuro. E mais: não vejo eventuais trapalhadas, caneladas e mesmo derrapadas como justificativa para designar o fracasso desse governo.
Dentro desse cenário, também é importante entender que o protagonismo da mídia objetiva dois alvos: a retomada do acesso às verbas e ir fustigando o presidente Bolsonaro de modo a colocá-lo de joelhos e torná-lo serviçal do seu projeto de começar a tramar a voltar ao poder da cleptocracia já em 2020, nas eleições municipais.
Ao instigar a manutenção do embate, a mídia continua
apostando que disseminar o ódio é o meio mais seguro de não deixar o governo
Bolsonaro governar – porque é sabido que, sob pressão, é bem mais “fácil” que
aconteçam situações que possam ser usadas como demonstrações de crise ou de
fragilidade institucional.
Vale lembrar que estamos vivendo uma realidade muito
diferente, afinal de contas, estamos em abril e até agora nenhum membro do governo
foi acusado ou preso por malversação de recursos no exercício do cargo – e isso
faz uma diferença muito grande. Deixamos de ser um país governado por uma corja
de ladrões – estranhamente os aliados dos ladrões de outrora agora viraram
vestais da ética e da moralidade, desfilando sua imbecilidade em comentários e
aparições onde há uma mescla enojante de amnésia em relação a tudo que aconteceu
no passado e viraram pitonisas tragicômicas do futuro que juram saber entre
seus delírios de estupidez e de insanidade.
Tiroteio
– Aos poucos, os parlamentares eleitos com base no ativismo pelas
redes sociais descobriram que no Congresso Nacional, live, views, likes e apoio
virtual não bastam para fazer a defesa das propostas e dos projetos do governo.
– O abandono do DF, com vias esburacadas e sem manutenção,
pode ficar bem pior caso o GDF tenha que devolver os R$ 10 bi que vem tungando
ao longo dos anos do Governo Federal. Tem gente pensando que é mais jogo
entregar a administração e todo o DF nas mãos do Governo Federal.
– Na mesmice da representação da Câmara legislativa do DF a
Distrital Jaqueline Silva (PTB) começa a se destacar. Não apenas na ação
política do mandato, mas também no desejo de revitalização do partido –
inclusive se livrando da herança nefasta da passagem de Gim e de Alírio pelo
comando da sigla no DF.
– A boa campanha do Gama está fazendo com que a torcida do
Periquito volte a se fazer presente nos jogos e também reconquistando a paixão
de muitos que estavam distantes, depois de anos de sofrimento e má gestão. O
entrosamento entre Diretoria, comandada por Weber Magalhães, Comissão Técnica,
nas mãos de Vilson Tadei, e o elenco está fazendo com que a torcida volte a
sonhar.
– O cearense Valmir Campelo até parece político mineiro:
sempre cotado para cargos no governo, fica em silêncio – sabendo que sua hora
vai chegar. Depois de não aceitar o papel de liquidante da Valec, a cotação de
Valmir continua em alta. Ex-administrador de várias “cidades” do DF, ex-deputado
federal, ex-senador e ex-presidente do TCU, Valmir é nome na manga para ser
usado a qualquer momento.
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