A percepção que se tem, olhando a realidade, é que a mídia precisa manter Lula em evidência na tentativa de pressionar Bolsonaro a voltar a liberar milhões mensalmente em publicidade
Chega a ser patético o esforço que a mídia faz para manter
vivo, em pé, o cadáver político no qual o ex-presidente Lula se transformou.
Ela mantém cuidados dignos de quem tem um ente familiar muito querido em estado
terminal e teima e insiste que, a despeito da metástase em todo seu organismo,
ele ficará bom, ele irá se salvar. Transparece um ar de necessidade em manter
insepulto um ente fétido, uma figura cada vez mais digna de repulsa pela
sociedade do que merecedora desse tratamento parcimonioso, de quase idolatria,
que a mídia ainda concede a ele.
Através de bilhetes, tal qual um traficante que comanda
apenas mais uma facção criminosa, Lula que comandar e organizar a oposição já
para as eleições de 2020.
Mas qual partido hoje estaria disposto a ligar seu nome, ao
do condenado – que ainda está em uma cela da PF, quando já deveria estar em
algum presídio?
Escrevi e publiquei em 31 de outubro de 2018 um artigo onde
eu já alertava que o PT deveria se preocupar mais com o Ciro do que com o
Bolsonaro – quem quiser ler, CLIQUE AQUI. De lá para cá, nada mudou. Ainda
nessa semana foi a vez de Ciro Gomes reiterar todo seu desprezo por Lula – e na
lata, na cara de Maria do Rosário, uma das pérfidas e leais seguidoras de Lula.
Com o destempero verbal que lhe é peculiar, Ciro mandou a
real, como o povo fala: Lula é um condenado e o PT um covil.
Sem o PDT, quem mais Lula pode colocar no colo?
O PSB quer distância do lulismo, porque ambiciona seguir voo
solo – ainda que a morte de Eduardo Campos tenha retirado da sigla a
possibilidade de contar com uma liderança nacional. Mas quer “achar” um nome
que seja capaz de carregar a bandeira da demagogia e do coronelismo político
tão delineada por Miguel Arraes.
O PCdoB, que sempre foi seu fiel aliado, hoje não existe
mais – transformado em uma espécie de legenda sob as asas e o comando de
Rodrigo Maia. O instinto de sobrevivência da turma do PCdoB é tão grande que
acabou por matar a sigla – hoje ainda forte e atuante na academia e no meio
estudantil, graças a entidades como UNE e UBES, que sobrevivem com o dinheiro
das carteirinhas.
O PSOL ainda mantém um discurso dúbio, por conta das
eleições de 2020 no Rio de janeiro quando tentará emplacar e viabilizar o nome
de Marcelo Freixo para a prefeitura – e mesmo considerando o PT como mais sujo
do que pau de galinheiro, a turma tende a fechar o nariz e querer não o PT na
chapa, mas o tempo de TV para alavancar o nome do homem que acha que todo
bandido é vítima da sociedade.
Na verdade, o perfil das alianças que o Lula é capaz de
verdadeiramente conduzir será com o que há de mais podre na política nacional,
com a banda mais suja de partidos que hoje estão no Centrão, com aqueles
representantes do MDB, do PP, do PR – figuras políticas como Renan Calheiros,
Ciro Nogueira e Valdemar da Costa Neto. Esse é o perfil de aliados que restou
para Lula e o petismo que ele ainda comanda.
Restou a Lula comandar uma oposição que é sinônimo de
corrupção, de atraso, de clientelismo, de assalto aos cofres públicos e de uma
rápida venezualização do Barsil. Esse é o sonho que move essa banda da
cleptocracia petista que, amparada pela mídia, precisa manter Lula vivo. Lula é
um símbolo de uma esquerda que quebrou o país, que roubou descaradamente a
aposentadoria dos participantes dos fundos de pensão, que inchou a máquina com
apadrinhados. Essa banda podre e fétida, que se transformou em uma seita que se
apoderou do estado em benefício próprio, é representada por Lula.
Essa é a figura que a mídia trata de incensar e mostrar como
“líder”, talvez não por acreditar nele – mas para precisar dele como forma de
defender seu próprio negócio.
0 comentários