O estranho mundo da esquerda I

Mais do que irreais ou desconectados da nossa realidade cotidiana, os esquerdistas querem que a sociedade abandone a vida e viva nas narrativas. Deles.

Alfredo Bessow
jornalista profissional

Confesso que logo depois que os reiterados rumores sobre o desvendar da morte de Marielle, uma ilustre desconhecida que só passou a ter relevância para a esquerda depois de morta, apontaram para um nome já adrede tratado como envolvido eu tentei imaginar qual seria a alternativa que caberia aos beócios e imbecis das esquerda para tentarem manter viva uma narrativa de acusação e de vitimização.

Porque se tem algo que eu realmente admiro na esquerda é a sua total incapacidade de conviver com os fatos e as coisas da vida e do mundo reais. É como se as limitações cognitivas se tornassem mais evidentes quando a fantasia deles é destruída. O problema é que quando algo desmorona, eles não partem para um processo de análise ou leitura. Incapazes de aceitar que o seu mundo ruiu, eis que eles imediatamente pegam seus baseados e limitados recursos mentais para a imposição de cortinas de fumaça… de maconha?

Eu não os invejo, ainda que devo confessar: me encanta a devotada defesa da estupidez que assumem com garra e fervor. Todos nós temos limitações e cometemos erros, fazemos julgamento equivocados – mas só quem se orgulha da própria imbecilidade são os esquerdistas.

Todo esse quadro verdadeiramente nonsense que é o verdadeiro retrato desse “ser de esquerda” está presente na reação deles ao fim de uma fantasia que foi alimentada com esmerada devoção pela militância a quem não foi dado o direito de pensar e pela conivência de uma mídia tão cega e obscurantista quanto se espera de quem funciona apenas como correia de transmissão de imbecilidades.

Revelado enfim o já sabido mandante, agora apegam-se a detalhes que refletem, digo mais uma vez, a incapacidade de saber que, no mundo real, a fantasia se espatifou.

Tomara que agora deixem esta figura na latrina da história – de onde durante seis anos tentaram tirá-la, transformando-a em troféu de alguma valia para alguém que, em vida, não passou de uma ilustre desconhecida.