Não é por falta de literatura sobre as ações e convergências entre o narcotráfico (e seu irmão siamês o crime organizado) e os movimentos revolucionários de esquerda em nível mundial que alguém poderá manifestar surpresa com a “descoberta” de que no Brasil acontece a mesma coisa…
Vivemos tempos nos quais não podemos mais descartar os absurdos e nem silenciar diante das absurdas coincidências que vivemos. O que estamos observando, de modo assustador, é uma escalada do poder do estado paralelo – um processo continuo e um projeto político de engenharia social que teve como pontapé inicial a aliança de Leonel Brizola, que, com seu socialismo caboclo, estruturou as bases do domínio da cidade do Rio de Janeiro pelos traficantes, criminosos e bandidos.
A partir deste projeto piloto e do seu êxito político e aceitação social dos formadores de opinião, a maioria deles dependentes de drogas e clientes dos fornecedores, , o que observamos calados ao longo do tempo e hoje percebemos que se infiltraram no tecido social de tal modo que a sociedade aceitou resignada a situação em troca de uma suposta proteção pessoal.
Brizola, Darcy Ribeiro e outros não descobriram a pólvora ao usarem as drogas em uma aliança política. É basicamente o roteiro descrito em COCAÍNA VERMELHA, revelador livro/documento escrito por Joseph Douglass e publicado nos anos 90 do século passado. Cabe, também lembrar e destacar, que Brizola, Darcy e outros pulhas esquerdistas colocaram em prática no Rio aquilo que já tinham sinalizado no começo dos anos 60 – Brizola como governador do RS e Darcy como criador da UnB e de outras ações culturais e educacionais que tinham como objetivo central a destruição dos valores cristãos, democráticos e culturais.
O que estes pulhas fizeram foi buscar no rico folclore do submundo carioca – o malandro com navalha, o espertalhão a aplicar golpes em incautos, a mulata a seduzir com nádegas expostas nos desfiles da Sapucaí ou nos vídeos das praias cariocas – a cobertura lúdica de seus atos e ações com claros objetivos políticos. A armadilha da pacificação, do convívio social entre o morro e o asfalta, e da naturalização do crime foi assumida pelos moradores do Rio e de todo país por conta da disseminação pelas redes de TV. Ao inserir nas casas das pessoas, essa passaram a considerar como normal ver ver e consumir a violência, o tráfico e a prostituição aliados ao glamour, ao modo de vida, à ostentação e ao sucesso.
Foi a Rede Globo e tantas outras que ajudaram a levar o modelo para todo o País – enquanto no mundo real, os grupos de criminosos, formados e treinados originalmente por guerrilheiros presos, passaram a servir como aliados dos grupos de esquerda.
O que nós estamos vendo e vivendo na atualidade foi cuidadosamente estruturado. Nada foi ou é fruto do acaso.
A esquerda precisa dos narcotraficantes como estes precisam da esquerda. O resto é folhetim.
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