Mostrado com estardalhaço pela mídia, vídeo de Manoel, o micro, presidente da República Islâmica da França, revela um presidente francês idiota e choramingando porque todos ficaram sabendo que a mulher dele é feia
O papel constrangedor ao qual a mídia brasileira se presta
tem a cada novo dia capítulos inigualáveis em sordidez, canalhice e falta de
pudor. Eis que circulou um vídeo da reunião do G7 onde Manoel, o micro, reclama
de Piñera, o presidente chileno, sobre o que Bolsonaro havia dito sobre a feiura
extrema da Brigitte – que, na verdade, está naquela categoria cantada por
Vinicius de Moraes: “As muito feias que me perdoem/ Mas beleza é fundamental”
no poema Receita de Mulher de 1959.
E Manoel sai pedindo conforto emocional, sai pedindo apoio e
reclamando da grosseria do presidente Bolsonaro. Mas ele, o micro, que vá se
catar – que vá tratar dos problemas franceses, que vá tratar dos seus problemas
pessoais com algum psiquiatra ou de suas opções comportamentais com quem quer
que seja.
Mas, Manoel, pare de encher o saco – porque é perceptível
que as suas opiniões são mais relevantes nos guetos da esquerda brasileira do
que junto ao povo francês. O que Manoel, o micro, faz e diz tem mais impacto na
imprensa brasileira do que nos jornais e demais meios de comunicação da
república islâmica que ele dirige e nos demais países europeus.
O mimimi da feiura da mulher de Manoel seria bem menos
relevante se o próprio mandatário francês não tivesse começado os ataques
contra o Brasil, inclusive insinuando a possibilidade de uma cruzada pela
internacionalização da Amazônia. Mas isso a mídia não pode fazer, porque seria
desnudar-se em sua mediocridade.
Mas como parece que nem Manoel e nem a imprensa possuem um
limite para o ridículo, o chefete francês ainda quer interpretar o pensamento
das mulheres brasileiras tendo como premissa meia dúzia de farofeiras
brasileiras que vivem na Europa ou então em algum bar boêmio do Rio de Janeiro.
O descolamento entre a mídia brasileira e o Brasil real se
aprofunda e torna-se, ao menos no médio prazo, um abismo intransponível.
Enquanto os brasileiros querem o Brasil para eles, a mídia vale-se da sabujice
para bajular os colonizadores.
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