Alfredo Bessow

Alfredo Bessow é um jornalista, radialista, influenciador e analista político brasileiro com mais de 40 anos de experiência.

Quem tiver medo do mimimi da esquerda ou da mídia deve deixar o governo!

por | 28/04/2019 | 0 Comentários

Parece que tem gente não apenas no lado petista que ainda não entendeu o resultado das eleições presidenciais e o que as urnas disseram

Não sei se a manifestação do sr Rubem Novaes, presidente do
Banco do Brasil foi de moto-próprio ou o teor sugestionado pelo Palácio do
Planalto – mas isso pouco importa. Conta mesmo que, pela primeira vez, vimos um
subordinado fazendo exatamente aquilo que se quer de alguém que está em um
governo que foi eleito com propostas e compromissos muito claros no sentido de
resgatar o cidadão comum do brete para onde foi empurrado pelas minorias
ruidosas e que se valeram do silêncio dos agredidos para deixar que as
diatribes deles passassem a ser vistas como “normais”.

Seria de bom alvitre inclusive que o vice Mourão levasse
isso a sério e entendesse que ele é uma engrenagem que está no cargo por conta
das propostas de Bolsonaro, jamais por alguma ideia bisonha ou puxa-saquista da
mídia que é seu padrão de comportamento. O que o Mourão precisa entender é que,
aqui fora, ele é apenas e tão somente o vice – a patente que ganhou ao longo da
carreira militar não vale nada. Porque na vida civil e democrática, um voto
vale mais do que três ou quatro estrelas e ele, a bem da verdade, é apenas um
voto a mais, igual ao de milhões que votaram em Bolsonaro apesar do Mourão.

A nota é lapidar ao desnudar uma situação vexatória a qual nós,
a maioria, estava submetida: de achincalhe e de vergonha de assumir nossos
valores e defender nossos padrões de comportamento. Ser hetero não é exceção e
nem motivo de vergonha ou de culpa, e isso muita gente tentou distorcer,
impondo o comportamento próprio da minoria como conduta coletiva.

Chega dessa inversão de valores, onde a minoria aprendeu a
levar tudo no grito, e assim reitera, por afinidade, o espaço na mídia que é
muito maior do que a sua real relevância e a maioria silencia. Ao se omitir (a
maioria), acabou permitindo que meia dúzia de gatos pingados passassem a
definir padrões de comportamento e de verdades. E foi essa nova dimensão de
sociedade que a mídia, a esquerda e, pasmem, até mesmo alguns segmentos de
centro que sonham em chegar ao poder flertando com a esquerda, passou a adotar
e a defender. Cada vez com menos pudor e cada vez com mais ênfase.

O que a minoria deve entender é que dentro dessa nova
realidade, ela será tratada com o respeito que se deve a todo divergente. O que
vai terminar é a conivência e o silêncio da maioria – como se fosse normal a
estupidez comportamental que alguns tentaram impor.

Ninguém questiona a necessidade de respeitar as minorias. O
que a maioria não deve mais é aceitar ser silenciada por uma minoria que foi
ocupando os espaços de poder através da coerção e do grito.

Patrulhado pela mídia, o presidente do BB mandou para a BBC
News Brasil a seguinte nota – que é um manifesto em defesa dos princípios do
governo eleito pela maioria da sociedade brasileira:

“O episódio da
retirada do filme produzido para a propaganda do BB para a abertura de contas
digitais pelo público jovem tem que ser visto em um contexto mais amplo em que
se discute a questão da diversidade no país.

Durante décadas, a
esquerda brasileira deflagrou uma guerra cultural tentando confrontar pobres e
ricos, negros e brancos, mulheres e homens, homo e heterossexuais etc, etc. O
“empoderamento” de minorias era o instrumento acionado em diversas
manifestações culturais: novelas, filmes, exposições de arte etc., onde se procurava
caracterizar o cidadão “normal” como a exceção e a exceção como
regra.

Nas últimas eleições,
diferentes visões do mundo se confrontaram e um povo majoritariamente
conservador fez uma clara opção no sentido de rejeitar a sociedade alternativa
que os meios de comunicação procuravam nos impor.

É este o pano de fundo
para nossos debates atuais.”

O resto é mimimi de quem ainda não entendeu como a juripoca
pia.

Tiroteio

– Para quem não acompanha o futebol assim com a paixão além
do próprio clube, o sábado reservou mais uma ação vergonhosa do cai-cai Neymar.
Depois de escutar de um torcedor que deveria aprender a jogar futebol,
devidamente protegido por seguranças, o mimado desferiu um socos no rosto do
torce4dor do Rennes. Está na hora de alguém dar um basta nas infantilidades de
alguém que vai entrar para a história como um milionário odiado do futebol.
Caberá agora ao vaselinoso Tite aplicar punição similar aquela que teve Diego
Costa, em um jogo pela Juventus quando, depois de ataques racistas, cuspiu na
cara do desafeto. Ou Tite vai ser realmente um sujeito espinha de mola que tudo
faz para ficar bem com a mídia do eixo?

– O inconformismo da mídia é tão grande que os próprios
meios ligados ao petismo e aos esquerdopatas agora abrem generosos espaços para
o vice Mourão. Tudo para inflar o ego de quem carece de estrutura emocional
para entender qual o seu verdadeiro papel dentro da atual conjuntura. As ações
de Mourão parecem ser arquitetadas com os ideólogos do Lula…

– Ao menos 10 centrais sindicais prometem uma ação conjunta
no dia 1º de maio. Como essa turma viveu mamando nas tetas do governo nos
últimos anos, agora tentam mobilizar o lumpen para evitar que o Brasil avance.
Comandada pela turma do PT – a Vanguarda do Atraso – a pelegada das centrais
não está preocupada com a crise, quer manter o controle da máquina sindical.

– Mal começou o Brasileirão e a turma da Fla-mídia já
começou com a história do título. Calma, rapaziada alegre e festiva. Faltam
apenas 37 rodadas e em todos os anos existem os cavalos paraguaios. Se bem que
na próxima rodada, serei Flamengo desde criancinha – porque eu só torço para
dois times: para o Grêmio e para quem joga contra o Inter. Aqui no DF, toda
força ao Gama.

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